Os resultados financeiros do banco foram impulsionados pelo crescimento homólogo de 36% da margem financeira bruta, até aos 44 mil milhões de reais (cerca de 8,1 mil milhões de euros), com um aumento de 6,8% dos proveitos de prestação de serviços.
Quanto ao lucro líquido ajustado, ou seja, que não leva em conta eventos extraordinários, o relatório indica que o banco atingiu 17,3 mil milhões de reais (cerca de 3,2 mil milhões de euros), um crescimento semestral de 19,5% na comparação ano a ano e que representa um retorno sobre o capital de 21,4%.
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou junho em 1,04 bilião de reais (cerca de 193, 2 mil milhões de euros), equivalente a um crescimento anual de 13,6%.
O índice de inadimplência (não pagamento) nas operações vencidas há mais de 90 dias ficou em 2,73% ao final de junho, superior aos 2% registados no mesmo mês de 2022.
No segundo trimestre, o lucro líquido foi de 8,3 mil milhões de reais (cerca de 1,5 mil milhões de euros), o que significa um avanço de 8,7% face ao período de abril a junho de 2022.
Para 2023, a entidade prevê alcançar um resultado líquido ajustado, ou seja, excluindo efeitos extraordinários, entre 33 mil milhões de reais e 37 mil milhões de reais (entre 6.129 milhões e 6.872 milhões de euros), com um aumento da carteira de crédito entre 8% e 12%.
O Banco do Brasil encerrou 2022 com lucro líquido recorde de 31 mil milhões de reais (cerca de 5.759 milhões de euros ao câmbio atual), valor 57,3% superior ao do mesmo período de 2021.
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