Da mesma forma, reduziu em três décimas, para 1,6%, a inflação estimada para 2026, enquanto manteve inalterada nos 2,0% a previsão para 2027.
Num comunicado divulgado após a reunião do Conselho de Governadores que hoje decorreu em Frankfurt, na Alemanha, o BCE refere que as revisões em baixa de 0,3 pontos percentuais em relação a 2025 e 2026, em comparação com as projeções de março, "espelham sobretudo os pressupostos mais baixos para os preços dos produtos energéticos e um euro mais forte".
Os especialistas do Eurosistema projetam que a inflação excluindo preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares seja, em média, de 2,4% em 2025 e 1,9% em 2026 e 2027, praticamente sem alterações face a março.
"A maioria das medidas da inflação subjacente sugere que a inflação estabilizará, numa base sustentada, em torno do objetivo de médio prazo de 2% do Conselho do BCE", refere o banco central.
Segundo detalha, o crescimento dos salários "ainda é elevado, mas continua a registar uma moderação notória", estando os lucros "a amortecer parcialmente o impacto do mesmo na inflação".
"Diminuíram os receios de que a incerteza acrescida e a resposta volátil dos mercados às tensões comerciais em abril conduzissem a um aumento da restritividade das condições de financiamento", conclui.
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