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BPI renegociou 9.000 créditos no valor de 1,1 mil milhões de euros

O BPI renegociou 9.000 créditos à habitação no valor de 1,1 mil milhões de euros, 2.400 dos quais ao abrigo do decreto-lei para mitigar os efeitos das subidas das indexantes, anunciou hoje o presidente executivo do banco.

BPI renegociou 9.000 créditos no valor de 1,1 mil milhões de euros
Notícias ao Minuto

13:20 - 28/07/23 por Lusa

Economia BPI

Na apresentação dos resultados referentes ao primeiro semestre, João Pedro Oliveira e Costa afirmou que o banco "renegociou mais ou menos com 9.000 clientes, desde 'spreads', taxas de juros", o que representou 1,1 mil milhões de euros, ou seja, "na prática, um valor que representará 8%" da carteira total de crédito à habitação.

Já no caso das renegociações ao abrigo do Decreto-Lei n.º 80-A/2022, de 25 de novembro, o montante total de renegociações foi de 293 milhões de euros, cerca de 2,0% do total.

Apesar de considerar que o tema do crédito à habitação "tem estado estável" e que as renegociações apresentam valores globais baixos, João Pedro Oliveira e Costa admitiu que o banco tem estimado que "este valor possa aumentar".

"As pessoas têm feito um esforço significativo nas suas contas para conseguirem pagar o crédito à habitação. Naquelas situações mais difíceis, o banco tem estado disponível para encontrar soluções", afirmou o administrador, que acrescentou que no primeiro semestre não houve casas recuperadas.

Nos últimos três anos, o banco tinha registado a entrada de 24 imóveis por estas condições.

Na apresentação em Lisboa, o presidente executivo apontou que o BPI voltou a aumentar a sua quota de mercado na contratação de crédito à habitação e na carteira de habitação até maio, dados disponíveis mais recentes, somando 18,5% e 14,2%, respetivamente.

Em junho de 2023, a carteira bruta de crédito à habitação do BPI era de 14,4 mil milhões de euros, um aumento de 5% em termos homólogos.

João Pedro Oliveira e Costa destacou a "evolução significativa na contratação de taxa fixa", que no primeiro semestre do ano representou 46% da nova produção, contra 28% no semestre anterior, 26% no semestre homólogo e 14% nos primeiros seis meses de 2021.

Quanto à carteira de crédito, o cliente médio do BPI com crédito à habitação deve ao banco 62.000, o que se traduz numa alteração da prestação de 48 euros.

"O nosso cliente médio deve ao banco 62 mil euros e por isso o diferencial que paga neste momento de prestação são 48 euros. Se eu o extrapolasse para 150 mil euros, dava 116 euros. Não é propriamente a mesma coisa que 343 euros", disse, remetendo para análises aos efeitos das subidas das taxas de juro e indexantes.

Ainda assim, concedeu que os clientes "que pediram crédito à habitação mais recentemente" tiveram "subidas mais repentinas".

O BPI apresentou hoje lucros consolidados de 256 milhões de euros no primeiro semestre, mais 26% do que no período homólogo.

A margem financeira (diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos) subiu 50%, para 594 milhões de euros.

[Notícia atualizada às 14h35]

Leia Também: Lucros do BPI sobem 26% para 256 milhões no 1.º semestre

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