Este resultado é o maior para o período desde que o indicador começou a ser medido em 1989, informou o Governo brasileiro na segunda-feira.
O bom resultado até junho levou o Governo a elevar sua projeção para o 'superávit' comercial do Brasil neste ano para 84,7 mil milhões de dólares (77,6 mil milhões de euros), o que, a acontecer, seria histórico.
O saldo positivo na diferença entre as exportações e importações do país previsto para 2023 é 37,7% superior ao registado em 2022, quando o Brasil obteve um excedente, também recorde, de 61,52 mil milhões de dólares (56,37 mil milhões de euros)
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o 'superávit' comercial no primeiro semestre do ano foi resultado da diferença entre exportações recordes de 166,15 mil milhões de dólares (152,22 mil milhões de euros)e importações de 120,63 mil milhões de dólares (110,52 mil milhões de euros)
Enquanto as exportações aumentaram 1,3% nos primeiros seis meses de 2023 em comparação com o primeiro semestre do ano passado, as importações diminuíram 7,1%.
As exportações que mais cresceram foram as de produtos agrícolas, com um aumento de 7% no primeiro semestre do ano, destacando-se produtos como a soja.
O principal destino foi a China, que representou 50,7 mil milhões de dólares (46,45 mil milhões de euros). As exportações para a Europa no semestre totalizaram 29,37 mil milhões de dólares (26,91 mil milhões de euros), dos quais 23 mil milhões para os países da UE.
O terceiro maior destino foram os Estados Unidos (17,27 mil milhões de dólares) e o quarto a Argentina (9,47 mil milhões de dólares).
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