Raio-X à fatura: O que está mais caro do que antes do IVA zero? E barato?
Veja a lista dos produtos que ficaram mais caros desde que foi implementada a medida IVA zero e também os que ficaram mais baratos. DECO Proteste diz, ainda assim, que a "isenção de IVA ajudou a encolher o preço total do cabaz alimentar".

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Economia Supermercados
Há um conjunto de produtos alimentares que estão isentos de IVA até outubro, no âmbito de uma medida anunciada pelo Governo e conhecida como IVA zero. Desde que entrou em vigor, a 18 de abril, há alimentos que ficaram mais baratos, mas também há outros que encareceram.
De acordo com uma monitorização de preços da DECO Proteste, a "isenção de IVA ajudou a encolher o preço total do cabaz alimentar, [mas] há produtos cujo preço continua em rota ascendente e que estão até mais caros do que antes da implementação da medida".
O que está mais caro?
"É o caso dos brócolos, que subiram 30 cêntimos por quilo (mais 12%); do pão de forma sem côdea, que subiu 10 cêntimos (mais 5%); da massa em espirais, que subiu 7 cêntimos (mais 5%); da maçã golden, que subiu 6 cêntimos por quilo (mais 3%); e do atum posta em óleo vegetal, que subiu 3 cêntimos (mais 2%)", revela a organização de defesa do consumidor.
E mais barato?
A análise da DECO à fatura do supermercado revela, ainda assim, que os restantes 36 produtos monitorizados estão mais baratos desde que o IVA zero está em vigor. Entre 17 de abril e 24 de maio, os produtos que registaram as maiores descidas percentuais foram:
- o óleo alimentar, cujo preço desceu 21,54%;
- a curgete, cujo preço desceu 20,94%;
- o tomate, cujo preço desceu 17,05%;
- a alface frisada, cujo preço desceu 15,62%;
- e a pescada fresca, cujo preço desceu 9,34%.
Quanto custa ir às compras?
O cabaz de 41 alimentos com IVA zero monitorizado pela DECO Proteste custava na quarta-feira, dia 24 de maio, 130,66 euros, o que significa mais 2,85 euros do que na semana passada. "Ainda assim, desde que a isenção de IVA entrou em vigor, o preço desta cesta de produtos desceu 8,11 euros (menos 5,84%)", acrescenta a organização.
O cabaz de produtos com IVA zero estará em vigor até ao final de outubro, com o Governo a estimar que terá um contributo de 0,2% na redução da taxa de inflação em 2023.
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