Dados dos balanços financeiros de todos os bancos a operar no país, referentes ao final do primeiro trimestre de 2023 e consultados pela Lusa, mostram que o BNCTL detinha 63,7% dos créditos de todo o sistema, menos 0,2 pontos percentuais do que no final de 2022.
No que se refere a depósitos de clientes, o BNCTL detinha 38,6% de todo o sistema, mais 1,6 pontos percentuais do que no final do ano passado.
Os dados referem que o Banco Nacional Ultramarino (BNU), que faz parte do grupo português Caixa Geral de Depósitos (CGD), continuou a tendência de queda, tendo atualmente 6,7% dos créditos (era de 7% no final de 2022) e 14,9% dos depósitos (16,4% no final de 2022).
Em termos trimestrais, o BNU registou uma queda dos depósitos de 12,9%, com menos 36,37 milhões de dólares (33,3 milhões de euros), para um total de 245,64 milhões de dólares (224,87 milhões de euros), o que o coloca em terceiro entre os cinco bancos do sistema.
No que toca a empréstimos, a carteira do BNU desceu 5,1% para 25,35 milhões de dólares (23,2 milhões de euros), sendo atualmente o quarto do sistema.
O sistema bancário timorense inclui, além do BNU e do BNCTL, o australiano ANZ e os indonésios Mandiri e BRI.
No final de março, e segundo os balanços, o volume de créditos de todo o sistema era de 360,64 milhões de dólares (330,16 milhões de euros), menos 0,3% que no fim de 2022, com os depósitos a desceram 4,3% no mesmo período para 1.644 milhões de dólares (1.505 milhões de euros).
O ANZ registou o maior aumento no volume de créditos (mais 5,5%), seguindo-se o BRI (mais 1,5%), tendo os restantes registado quedas.
Todos os bancos registaram descidas nos depósitos de clientes.
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