De acordo com este índice, que é o privilegiado pela Reserva Federal (Fed), também houve uma desaceleração na comparação mensal para 0,1%, em linha com o esperado pelos analistas.
Na comparação homóloga, os dados de fevereiro foram revistos em alta ligeira, passando dos 5% anunciados inicialmente para 5,1%.
A inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia por serem os mais voláteis, baixou, mas de forma mais lenta, situando-se, em termos homólogos, em 4,6%, contra 4,7% no mês anterior, ou seja, é mais elevada do que a inflação global.
A nível mensal, a inflação subjacente é de 0,3%, também em linha com as expectativas.
A Fed (banco central), que privilegia o índice PCE, pretende que a inflação abrande para 2%.
Para atingir esse objetivo, o banco central norte-americano está há um ano a subir as taxas de juro, que passaram de um intervalo entre 0 e 0,25% para um nível entre 4,75% e 5%.
A instituição já indicou que pode decidir ainda aumentos adicionais para conter a inflação, apesar da turbulência registada no setor financeiro ter incitado à prudência.
O mercado espera que da reunião de política monetária da próxima semana saia um aumento de 25 pontos base.
Esta subida das taxas de referência faz com que os empréstimos dos bancos a particulares e empresas sejam mais caros, tendo como efeito um abrandamento do consumo e dos preços.
O índice CPI, que também mede a inflação e é divulgado pelo Departamento do Trabalho, mostrou um recuo da inflação homóloga para 5% em março, contra 6% em fevereiro.
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