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Japão. Banco mantém flexibilização monetária em 1.ª reunião do novo líder

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve hoje intacta a estratégia de flexibilização monetária, que inclui taxas ultrabaixas, na primeira reunião do conselho de política monetária presidida pelo novo governador.

Japão. Banco mantém flexibilização monetária em 1.ª reunião do novo líder
Notícias ao Minuto

06:35 - 28/04/23 por Lusa

Economia Japão

De acordo com um comunicado divulgado após a reunião, o banco central japonês vai manter taxas de juro de referência negativas e o objetivo para os juros das obrigações do Estado a 10 anos em torno de 0%.

Na primeira reunião sob o mandato de Kazuo Ueda, o conselho decidiu ainda manter a faixa mais alargada para a curva dos juros das obrigações do Estado, adotada em dezembro, e que foi interpretada pelos mercados como um indicador de futuras subidas de taxas.

O BoJ manteve também inalterados outros pilares da estratégia de estímulos pouco ortodoxa, em vigor há uma década, incluindo compras massivas de fundos listados e títulos de empresas.

O regulador financeiro do Japão intensificou as aquisições de títulos de empresas durante a pandemia, para apoiar o setor privado, mas já revelou ter planos para regressar gradualmente ao nível pré-covid.

Dadas as "incertezas extremamente altas que rodeiam as economias e os mercados financeiros" tanto doméstica quanto globalmente, o BoJ disse ter decidido "continuar pacientemente a flexibilização monetária e responder com flexibilidade aos desenvolvimentos na atividade financeira, económica e de preços".

O objetivo é atingir uma inflação anual na na ordem dos 2% "de forma sustentável e estável" e "acompanhado de aumentos salariais", referiu o banco central.

Embora o índice de preços no consumidor tenha atingido 3,1% em março, o BoJ espera que este indicador atinja um pico nos próximos meses e abrande para menos de 2%, o objetivo fixado pelo banco central japonês, no ano fiscal em curso.

O regulador garantiu que as medidas de estímulo "continuarão até que o índice de preços no consumidor exceda 2% e fique acima desse teto de maneira estável".

Após a reunião de dois dias, o BoJ divulgou também a previsão para a inflação em 2025, estimada em 1,6%, o que representa uma desaceleração em relação às estimativas para 2024, de 2,0%, e para 2023, de 1,8%.

Em relação ao produto interno bruto japonês, o banco central prevê um crescimento real de 1,4% para o ano corrente (0,3 pontos a menos que a estimativa anterior), uma subida de 1,2% para 2024 e um aumento de 1% em 2025.

Leia Também: Taxa de desemprego no Japão sobe para 2,8% em março

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