Segundo o relatório da empresa enviado hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV), o resultado bruto de exploração (ebitda) cresceu 37,7% para 4.064 milhões de euros, graças à recuperação do défice da tarifa regulada SVT no Reino Unido, ao melhor desempenho em países da UE devido à normalização da produção, bem como ao crescimento das renováveis e das redes.
Os investimentos brutos da Iberdrola ascenderam a 10.400 milhões de euros nos últimos doze meses, sendo mais de 90% destinados ao negócio de Redes (4.800 milhões de euros) ou Renováveis (4.600 milhões de euros), dos quais 30% dos quais em eólica 'offshore'.
Como explica a empresa, o valor do investimento, juntamente com uma normalização da produção no primeiro trimestre de 2023, permitiu aumentar a produção renovável em 11% no período e reduzir as compras de energia efectuadas no ano passado a preços elevados.
Na mesma linha, o presidente da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, afirmou em comunicado que os investimentos de 10.400 milhões de euros e a normalização das condições de exploração permitiram à empresa "impulsionar o crescimento".
O volume de negócios ascendeu a 15.460,6 milhões de euros, mais 27,2% do que no primeiro trimestre de 2022, e a margem bruta disparou 43,2% para 6.708,5 milhões de euros, um crescimento de 40% se se excluir o efeito da taxa de câmbio e outros efeitos nos Estados Unidos. Já as despesas operacionais líquidas situaram-se em 1.464,8 milhões, mais 7% do que no primeiro trimestre de 2022.
Leia Também: Presidente mexicano anuncia compra de 13 centrais elétricas à Iberdrola