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Mais um caso Alexandra Reis? Ex-TAP recebeu 1,35 milhões de pré-reforma

O caso foi revelado pela deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua no âmbito da comissão parlamentar de inquérito à TAP. 

Mais um caso Alexandra Reis? Ex-TAP recebeu 1,35 milhões de pré-reforma
Notícias ao Minuto

08:16 - 31/03/23 por Notícias ao Minuto

Economia TAP

Afinal, poderá ter existido mais um caso Alexandra Reis na TAP. Um antigo administrador da TAP recebeu 1,35 milhões de pré-reforma, no tempo em que a companhia ainda era privada. Este acordo foi entretanto cancelado e a TAP procura recuperar o dinheiro. O caso foi revelado pela deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua no âmbito da comissão parlamentar de inquérito à TAP

"Há um outro caso de indemnizações, de Maximilian Otto Urbahn, que foi administrador entre 2016 e 2017, e recebia um salário de 420 mil euros/ano, mais mil euros por mês por filho, mais um subsídio anual de alojamento de 84 mil euros, mais 20 mil euros de despesas de mudanças de casa para Portugal, mais 25 mil euros para ajudar a desfazer-se da sua casa em Nova Iorque", começou por dizer Mariana Mortágua. 

A deputada do BE explicou que "recebeu além disto um prémio de 207 mil euros em 2017, mais um prémio de 150 mil euros em 2016". 

Depois de ter estado na administração da TAP, o administrador em questão "foi para um acordo de pré-reforma com o valor mensal de 27 mil euros". Feitas as contas, "a TAP pagou, nesta pré-reforma, 1,35 milhões a este administrador".

Este acordo terá sido fechado em 2018 e entretanto foi cancelado por ter sido considerado "ilegal" por advogados da TAP, o que significa que a empresa vai tentar recuperar o valor e pediu a uma equipa externa que avaliasse outras situações.

O CFO da TAP, Gonçalo Pires, que estava a ser ouvido na comissão de inquérito, confirmou que foi detetado o montante "bastante avultado" e que os "advogados concluíram que era ilegal", o que levou ao "cancelamento" da pré-reforma.

"Teremos de recorrer ao tribunal para recuperar esse dinheiro", concluiu, sem acrescentar mais detalhes. 

Pode ver aqui (no minuto 2:45) o momento em que Mariana Mortágua revelou o caso

A polémica indemnização de meio milhão de euros à ex-governante Alexandra Reis, pela saída antecipada da administração da TAP, levou a uma remodelação no Governo, à exoneração dos presidentes da companhia e à constituição de uma comissão parlamentar de inquérito.

O caso tem feito "correr tinta" desde dezembro, altura em que o Correio da Manhã avançou que Alexandra Reis tinha recebido uma indemnização de cerca de 500.000 euros, para deixar a TAP antes do fim do mandato.

Após a saída da transportadora, Alexandra Reis assumiu a presidência da NAV Portugal - Navegação Aérea e, mais tarde, as funções de secretária de Estado do Tesouro, cargo que deixou ao fim de menos de um mês, na sequência da polémica.

Por proposta do Bloco de Esquerda, foi criada uma comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP, que começou as audições a seis dezenas de personalidades na quarta-feira.

Leia Também: TAP. Saída de Alexandra Reis tratada como "aspeto operacional"

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