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Lucros da Cofina mais do que duplicam em 2022 para 10,5 milhões

A Cofina, que detém o Correio da Manhã, CMTV, Jornal de Negócios, Record, entre outros, registou, no ano passado um resultado líquido de 10,5 milhões de euros, um aumento homólogo de 147,4%, adiantou a empresa em comunicado.

Lucros da Cofina mais do que duplicam em 2022 para 10,5 milhões
Notícias ao Minuto

18:42 - 23/03/23 por Lusa

Economia Cofina

O grupo explicou que, "em 31 de dezembro de 2022, na rubrica imposto sobre o rendimento foi reconhecido o efeito da reversão da provisão em resultado do desfecho favorável ao grupo de processos fiscais", que contribuiu para este resultado, de acordo com uma nota publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas totais da Cofina foram, no ano passado, de 76 milhões de euros, um crescimento de 0,2% em relação ao ano anterior, indicou a empresa, detalhando que "as receitas de publicidade registaram um crescimento de 5,0% e as receitas de marketing alternativo e outras cresceram 9,5%, tendo as receitas de circulação registado um decréscimo de 8,5%".


No final do ano passado, os custos operacionais foram superiores aos do ano anterior, "o que se explica pelo impacto da cobertura da guerra na Ucrânia" e pela "inflação generalizada dos preços, nomeadamente, o preço do papel, da eletricidade e dos combustíveis".

A Cofina deu ainda conta de que "deliberou a dissolução (e entrada em liquidação) da, por sua vez, subsidiária, Grafedisport -- Impressão e Artes Gráficas, S.A", sendo que esta dissolução "foi deliberada a 01 de setembro de 2022 e devidamente registada na Conservatória do Registo Comercial, encontrando-se a sociedade em liquidação desde então, tendo os membros do respetivo Conselho de Administração sido nomeados seus liquidatários".

A empresa optou por externalizar a área da impressão das publicações.

"Durante o período em análise o grupo registou imparidade de 'goodwill' no montante de 3,6 milhões de euros, assim como custos não recorrentes relacionados com a liquidação da Grafedisport -- Impressão e Artes Gráficas, S.A. - Em Liquidação, no montante de um milhão de euros", adiantou.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da empresa, "excluindo imparidade de 'goodwill' e custos não recorrentes, foi de 13,6 milhões de euros (-8,2%)", sendo que "considerando a imparidade de 'goodwill' e dos custos não recorrentes, o EBITDA ascende a 9,0 milhões de euros", referiu.

A 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida nominal da Cofina ascendia a 25,6 milhões de euros "o que corresponde a uma redução de 8,3 milhões de euros relativamente à dívida líquida nominal registada a 31 de dezembro de 2021, a qual era de 33,9 milhões de euros", revelou.

As receitas de televisão da Cofina, ou seja, da CMTV, "ascenderam a 20,3 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 16,1%".

Por outro lado, as receitas do segmento imprensa, "foram de 55,8 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 4,5% face ao ano anterior".

Segundo o grupo, "as receitas de circulação registaram um decréscimo de 8,5%, e as receitas provenientes de publicidade de 7,2%", mas as receitas associadas aos "produtos de marketing alternativo e outros registaram um crescimento de 16,1%".

"Face aos enormes desafios, quer da economia global, quer do setor dos media em particular, a gestão do grupo Cofina continuará particularmente atenta aos sinais e à evolução do mercado para conseguir identificar da forma mais ágil e eficiente possível todas as formas de reação de modo a que as decisões a tomar representem um equilíbrio entre os interesses económicos, por um lado, e as crescentes preocupações de sustentabilidade, por outro, que estão hoje, mais do que nunca, no centro das preocupações" da empresa, indicou.

Leia Também: Ações da Cofina e da Media Capital já voltaram a negociar

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