Ações da Cofina e da Media Capital já voltaram a negociar

O Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou hoje o levantamento da suspensão da negociação das ações da Cofina e da Media Capital, depois dos esclarecimentos das empresas sobre a relação entre as duas entidades.

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Lusa
03/03/2023 15:49 ‧ 03/03/2023 por Lusa

Economia

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"O Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários determinou no dia 03 de março de 2023 pelas 14:43, nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213.º do Código dos Valores Mobiliários, o levantamento da suspensão da negociação das ações Cofina, SGPS, SA, na sequência da divulgação de informação relevante no mercado", refere o órgão supervisor, em comunicado.

O mesmo aconteceu com as ações da Media Capital, cuja suspensão das negociações foi levantada.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou hoje de manhã a suspensão das ações da Cofina e da Media Capital, "aguardando informação relevante ao mercado", depois da notícia avançada pelo Observador na quinta-feira de que a Media Capital está interessada em avançar com uma fusão com a Cofina e que está em conversações exploratórias.

A Media Capital, instada pelo órgão supervisor a prestar esclarecimentos sobre a existência de negociações, esclareceu que "como sucederá com as demais empresas do setor dos media, a GMC [Grupo Media Capital] está atenta e disponível para analisar oportunidades de negócio que possam surgir".

Em particular, "quanto à aquisição da Cofina SGPS ou de ativos ou de negócios desta sociedade, nada existe de relevante para além do referido" no parágrafo anterior, prossegue a dona da TVI.

A Media Capital "tem pleno conhecimento dos deveres que sobre si impendem em matéria de divulgação de informação privilegiada", por isso, "como resulta do aludido" anteriormente, "não existe nesta matéria nenhuma informação privilegiada de que devesse ter sido dado conhecimento ao mercado ou cuja divulgação tenha sido objeto de diferimento nos termos legalmente consentidos", remata o grupo liderado por Mário Ferreira.

Entretanto, a Cofina já tinha prestado os seus esclarecimentos, depois do pedido da CMVM "no seguimento de notícia publicada ontem, dia 02 de março, às 22:34, pelo jornal Observador com o título 'Media Capital, dona da TVI, em negociações para comprar Cofina, que detém Correio da Manhã'.

A dona do Correio da Manhã e liderada por Paulo Fernandes "vem esclarecer que, pela sua natureza de sociedade gestora de participações sociais, avalia em permanência todas as oportunidades de negócio que possam valorizar os seus ativos, numa perspetiva de compra ou de venda".

O grupo "esclarece que foram realizadas abordagens preliminares por diversos assessores externos, com vista a encetar possíveis negociações, que estão a ser objeto de análise pela sociedade, sem que haja, na presente data, qualquer decisão ou conversações, entre a Cofina e, nomeadamente, a Media Capital ou os seus acionistas, relacionadas com a matéria da referida notícia".

A notícia de compra ou de combinação de negócios entre as duas empresas acontece em véspera de se cumprir três anos do anúncio da desistência da Cofina em comprar a TVI após falhar a operação de aumento de capital (11 de março de 2020), o que ditou um destino diferente para a Media Capital, com Mário Ferreira a tornar-se acionista de referência.

Leia Também: Negócio com Cofina? Media Capital "atenta" mas "nada existe de relevante"

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