"No cenário de referência da seguradora de crédito a longo prazo, que assume que se produzirá um cumprimento dos diversos compromissos energéticos já anunciados pelos diferentes países e governos, a procura de petróleo alcançará o seu máximo histórico de 98,1 milhões de barris diários em 2024", concluiu.
Em comunicado, a seguradora de crédito disse também que, segundo a análise, a partir de 2024 prevê-se que a procura de petróleo "diminua de forma constante, o que fará baixar os preços quase 20% em 2050 face aos preços atuais".
Já num cenário alternativo, de uma atuação mais decisiva quanto às emissões líquidas nulas de carbono ('net zero') em 2050, a queda dos preços deverá alcançar os 60%.
Assim, a seguradora de crédito prevê que o preço do petróleo caia para 64 dólares (cerca de 60 euros) em 2030 e para 60 (cerca de 56 euros) em 2050.
"A curto prazo, no entanto, esta tendência geral de queda está sujeita a uma grande volatilidade decorrente dos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia e da recuperação da China.", apontou.
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