Meta com lucro mais baixo no 4.º trimestre. Anuncia recompra de ações

A Meta, empresa-mãe do Instagram e Facebook, apresentou esta quarta-feira lucro e receita mais baixos no quarto trimestre de 2022, prejudicada pela desaceleração no mercado de publicidade 'online' e pela concorrência de rivais como o TikTok.

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Lusa
01/02/2023 23:58 ‧ 01/02/2023 por Lusa

Economia

Meta

A gigante das redes sociais registou uma quebra na receita anual em 2022 para 116,61 mil milhões de dólares (cerca de 106,16 mil milhões de euros), menos 1% em relação a 2021 e a primeira quebra na receita anual desde a entrada na bolsa, em 2012.

As ações da Meta subiram quase 18% nas negociações alargadas, após o fecho do mercado, com os dados económicos a superarem as expectativas dos analistas e a empresa com sede em Menlo Park, no Estado da Califórnia, anunciou uma recompra de ações de 40.000 milhões de dólares (cerca de 36.400 milhões de euros).

Nos últimos três meses de 2022, a Meta revelou que ganhou 4,65 mil milhões de dólares (cerca de 4,23 mil milhões de euros), ou 1,76 dólares por ação (cerca de 1,60 euros), uma quebra de 55% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Analistas esperavam ganhos de 2,26 dólares (cerca de 2,06 euros) por ação, de acordo com pesquisa da FactSet.

A receita caiu 4%, para 32,17 mil milhões de dólares (cerca de 29,29 mil milhões de euros), enquanto os analistas esperavam 31,55 mil milhões de dólares (cerca de 28,36 mil milhões de euros).

Este é o terceiro trimestre consecutivo de queda na receita da gigante da tecnologia, que demitiu 11.000 trabalhadores, ou cerca de 13% da sua força de trabalho, em novembro.

O CEO, Mark Zuckerberg, atribuiu as demissões ao processo de contratações agressivas durante a pandemia de covid-19, quando os negócios da Meta cresceram porque as pessoas estavam em confinamento em casa, a utilizar os seus smartphones ou computadores.

Com o fim dos confinamentos, as pessoas voltaram a sair de casa e o crescimento da receita começou a diminuir.

A mega recompra de ações da Meta pareceu aliviar as preocupações dos investidores sobre os gastos da empresa no "metaverso" -- um universo digital imersivo - que Zuckerberg prevê que eventualmente substitua os smartphones como a principal forma das pessoas utilizarem a tecnologia.

Leia Também: Snapchat continua a ganhar utilizadores (e a perder dinheiro)

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