Banco central da África Ocidental felicita desempenho da Guiné-Bissau

O governador do Banco Central de Estados da África Ocidental (BCEAO), o marfinense Jean Claude Brou felicitou hoje o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, pelo "bom desempenho macroeconómico" que o país teve em 2022.

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Lusa
16/01/2023 16:12 ‧ 16/01/2023 por Lusa

Economia

Guiné-Bissau

De visita de trabalho a Bissau, o dirigente do BCEAO foi recebido em audiência por Sissoco Embaló, a quem transmitiu as indicações segundo as quais a economia guineense teve um crescimento "relativamente sólido" em 2022, o que poderá continuar em 2023.

Jean-Claude Brou espera que "a continuar assim" a economia guineense conhecerá um crescimento além dos 6% em 2024.

O governador do BCEAO notou, contudo, alguma preocupação com o nível da inflação na Guiné-Bissau, que disse estar na ordem dos 7%, conforme a média de toda a região da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).

"Há a preocupação que existe em todos os países da UEMOA tendo em conta a persistência da tensão geopolítica no mundo, da crise ao nível da sub-região, a inflação continua alta, mais de 7% a nível da UEMOA e da Guiné-Bissau inclusive, mas saudamos as medidas tomadas pelas autoridades para baixar a inflação", observou Jean-Claude Brou.

O responsável comunitário disse ter informado ainda o Presidente guineense que o BCEAO está a trabalhar no sentido de baixar a inflação na zona da UEMOA para que não ultrapasse os 3%.

A audiência com Sissoco Embaló serviu igualmente para que Jean-Claude Brou apresentasse a visão do BCEAO sobre o desempenho do setor bancário na Guiné-Bissau, o que pode ser "muito bom" por estar a financiar a economia numa taxa aproximada de 10%.

"Os bancos jogam o seu papel. A situação é boa. Os bancos são rentáveis e o crédito à economia é assegurado", observou o governador do BCEAO, notando, porém, a necessidade de vigilância perante os riscos na banca.

Jean-Claude Brou disse ter abordado com Umaro Sissoco Embaló a importância de a banca comercial continuar a financiar os setores público e privado na Guiné-Bissau.

São membros da UEMOA, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.

O BCEAO define as políticas macroeconómicas na UEMOA.

Leia Também: Espanha vai retomar programa de cooperação com a Guiné-Bissau

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