EAU. Quadros de empresas privadas obrigados a ter 2% de cidadãos do país

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) impuseram hoje que as empresas privadas com 50 ou mais empregados tenham pelo menos 2% de cidadãos do país, onde cerca de 90% da mão-de-obra privada é constituída por estrangeiros.

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Lusa
01/01/2023 13:24 ‧ 01/01/2023 por Lusa

Economia

Emirados Árabes Unidos

Em dezembro, o Conselho de Ministros aprovou uma decisão para aumentar as chamadas taxas de 'emiritização' para 2% por ano para os empregos qualificados em estabelecimentos do setor privado com 50 ou mais funcionários, pretendendo atingir uma taxa global de 10% em 2026, noticia a Efe.

Caso as empresas não o façam, terão de pagar 6.000 dirham dos emirados (cerca de 1.523 euros, ao câmbio atual) por mês por cada cidadão que não tenha sido contratado, segundo o Ministério dos Recursos Humanos e Emiratização.

O departamento governamental assinalou que o objetivo é "alcançar uma participação efetiva do setor privado no processo de desenvolvimento dos EAU", defendendo que o aumento do número de cidadãos neste setor "terá um impacto positivo na competitividade, atratividade e estabilidade do ambiente empresarial no país".

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os EAU têm uma população estimada em cerca de 9,1 milhões, sendo cerca de 12% nacionais do país e oito milhões de estrangeiros.

Leia Também: Próxima conferência ministerial da OMC será em Abu Dhabi em 2024

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