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TAP: Governo aguarda auditoria da IGF para tirar conclusões sobre empresa

O ministro das Finanças disse esta sexta-feira esperar pela auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre a polémica na TAP para retirar conclusões sobre o funcionamento da empresa bem como possíveis alterações para evitar situações semelhantes no futuro.

TAP: Governo aguarda auditoria da IGF para tirar conclusões sobre empresa
Notícias ao Minuto

15:15 - 30/12/22 por Lusa

Economia TAP

"Neste momento está em curso, a pedido do Ministério das Finanças e das Infraestruturas, um processo de avaliação sobre a forma como decorreu o processo. Finda essa auditoria por parte da Inspeção-geral das Finanças, o Governo tirará as suas conclusões, quer sobre o funcionamento da empresa, mas também sobre o quadro geral que deve ser alterado para evitar que estas situações se repitam", defendeu.

O governante falava aos jornalistas no Ministério da Economia e do Mar, em Lisboa, à margem de uma conferência de imprensa conjunta com o ministro da Economia e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, respondendo sobre se mantém confiança na atual administração da companhia aérea portuguesa.

Interrogado sobre se a indemnização de 500 mil euros paga à ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, devia ter tido o aval das Finanças, Medina respondeu: "Naturalmente que sim, que devia ter tido".

Na sequência desta resposta, questionado sobre se quem estava na pasta à época dos factos teve que a autorizar, o ministro afirmou: "Não, a informação que o ministro João Leão e o secretário de Estado Miguel Cruz que tutelavam a pasta tornaram público é que não conheciam essa informação e que não houve informarão prestada ao Ministério das Finanças".

Sobre se a TAP terá cometido alguma ilegalidade neste processo, Medina remeteu para a auditoria da Inspeção-geral de Finanças: "A IGF vai avaliar todas as matérias relativamente à matéria legalidade, como é que foi feito, de que forma, com que normas habilitantes, com que contornos, com que informações, com que órgãos, isso é matéria que eu deixo à IGF".

Medina considerou ainda que "não é obviamente natural, não é adequado, que uma empresa que tem uma tutela financeira que é o Ministério das Finanças, que haja decisões deste tipo de impacto e que não seja do conhecimento do Ministério das Finanças", não sendo algo "regular".

Interrogado sobre se vai alterar normas, o ministro defendeu que não está em causa "um problema de normas".

"Aqui, aliás, estas de informações ao Ministério das Finanças deveriam ter sido cumpridas com as normas que existem", disse.

Leia Também: "A minha mulher, no momento em que o acordo é feito, não estava na TAP"

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