A tarifa regulada do gás natural vai aumentar em janeiro, mas "continua a ser vantajosa", de acordo com a DECO Proteste. O acréscimo previsto, recorde-se, é de cerca de 3%, conforme foi anunciado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
"A partir de 1 de janeiro de 2023, a tarifa regulada de gás natural sofrerá um aumento de cerca de 3%. Para consumidores com uma fatura média mensal de 27 euros, esta subida traduz-se em mais 76 cêntimos por mês", explica a organização de defesa do consumidor.
Apesar do aumento, "e não se esperando alterações substanciais nas tarifas do mercado liberalizado, a tarifa regulada continua a ser a opção mais económica", considera a organização de defesa do consumidor.
"A diferença entre as tarifas do mercado regulado e as do mercado liberalizado acentuou-se ao longo do ano, com alguns operadores a aumentarem novamente os preços em dezembro, distanciando-as ainda mais", pode ler-se.
Significa isto que, "os consumidores do mercado liberalizado de gás natural - clientes da EDP Comercial, Endesa, Galp, Gold Energy e Iberdrola, entre outros - que verifiquem que a tarifa regulada é mais vantajosa, podem aderir a este mercado".
Tarifa no mercado livre pode ser até 85 euros por mês mais cara
Segundo os cálculos da DECO, este mês "alguns operadores voltaram a aumentar os preços, o que, em comparação com os valores praticados no mercado regulado, se traduziu numa diferença de até 85 euros".
"Embora a ERSE tenha anunciado, para janeiro de 2023, um aumento da tarifa regulada em cerca de 3% (ou seja, 76 cêntimos de diferença, neste cenário), esta deverá continuar a ser a mais económica para muitos consumidores", pode ler-se.
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