Grupo Oásis com hotéis em Cabo Verde com casa cheia para o réveillon
Os hotéis do grupo hoteleiro português Oásis em Cabo Verde registam uma média de ocupação para a passagem de ano de 92%, em níveis semelhantes ao período anterior à pandemia, segundo a administração.
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Economia Hotelaria
De acordo com o diretor-executivo do grupo Oásis, Alexandre Abade, as taxas de ocupação para o réveillon "estão ao nível da pré-pandemia", com três hotéis a 100%, incluindo o Tarrafal Alfândega Suites, o mais recente empreendimento hoteleiro da marca em Cabo Verde, bem com o Salinas Sea (Sal) e o Porto Grande (São Vicente).
"Os hotéis do grupo encontram-se praticamente lotados para a passagem de ano, o que demonstra uma forte recuperação da procura no pós-pandemia e demonstra igualmente a necessidade que os turistas sentem de continuar a viajar, após dois anos de contenção", realçou Alexandre Abade.
"Parece-nos também que as elevadas taxas de ocupação neste período são um sinal de confiança no turismo em Cabo Verde, salientando-se o facto de termos hotéis esgotados em ilhas que não as tradicionais - Sal e Boa Vista -, nomeadamente nas ilhas de São Vicente e Santiago. Isto significa uma oportunidade para alargar o turismo a regiões menos conhecidas internacionalmente, mas de forte potencial, como é o caso do Tarrafal, na ilha de Santiago", acrescentou.
O grupo Oásis inaugurou em 01 de julho dest ano o Tarrafal Alfândega Suites, o seu quinto empreendimento em Cabo Verde, com cerca de 20 quartos e que resultou da reconversão do antigo edifício da alfândega naquela localidade cabo-verdiana da ilha de Santiago.
O grupo português conta no seu portfolio com outros quatro hotéis em operação em Cabo Verde, casos do Belorizonte e Salinas Sea (ilha do Sal), Praiamar (Santiago) e Porto Grande (São Vicente). No Brasil opera os hotéis Fortaleza e Imperial, e em Marrocos os hotéis Saidia Palace e Blue Pearl.
O ministro dos Transportes e do Turismo cabo-verdiano, Carlos Santos, afirmou em novembro que 2022 está a ser um "ano muito bom" na procura turística pelo arquipélago e que não espera impactos negativos no anunciado aumento na taxa turística.
"Este ano já estamos a decorrer com dez meses, de janeiro a outubro, e já temos recebido e acolhido cerca de 80% em termos de número de turistas, daquilo que foi o período homólogo de 2019", afirmou o ministro, no parlamento, em 11 de novembro.
"Isto significa que vamos ter um ano muito bom e 2023 também vai ser um ano também de uma retoma que não vai ter retorno", acrescentou.
Depois de registar um recorde de 819 mil turistas em 2019, o setor, que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde, viu a procura cair mais de 60% em 2020, devido às restrições impostas para conter a pandemia de covid-19.
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