Ryanair condena falta de apoio a alargamento de taxas em voos longo curso
A Ryanair condenou hoje a falta de apoio da Comissão Europeia (CE) na votação do Parlamento Europeu para alargar as taxas ambientais (ETS) a voos de longo curso, que, apontou, representam mais de 54% das emissões da aviação da UE.
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Economia Ryanair
"A Ryanair condenou hoje o fracasso da Comissão Europeia em apoiar a votação do Parlamento Europeu para estender as ETS (taxas ambientais) a voos de longo curso, que representam mais de 54% das emissões da aviação da União Europeia (UE), mas fornecem apenas 6% dos passageiros da UE", afirmou, em comunicado, a companhia aérea de baixo custo.
A transportadora irlandesa vincou que, devido à "isenção indefensável para os passageiros mais ricos que voam de/para a UE, são os passageiros de curta distância da Europa que continuarão a pagar um fardo injusto de 100% de ETS, enquanto geram menos da metade das emissões da aviação da UE".
Citado na mesma informação, o presidente executivo da companhia aérea, Michael O'Leary referiu que, "mais uma vez, a Comissão liderada por Ursula von der Leyen abandonou o meio ambiente e as famílias comuns da Europa".
"Enquanto os americanos, europeus e asiáticos mais ricos em voos de longa distância pagam zero impostos ambientais, os passageiros europeus mais sensíveis aos preços e as suas famílias viajam em voos de curta distância - muitos deles para Estados-membros periféricos, como Irlanda, Portugal, Espanha, Grécia, Malta e Chipre, e que não têm alternativa a não ser voar - são forçados a pagar todos os impostos ETS da Europa, embora gerem menos da metade das emissões da aviação da UE", acusou o líder da companhia.
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