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Arábia Saudita prolonga termos de 4,8 mil milhões em ajuda ao Egito

A Arábia Saudita concordou hoje em prolongar os termos de um pacote de ajuda de cinco mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros) ao Egito que entrou em vigor em março, informou a imprensa estatal saudita.

Arábia Saudita prolonga termos de 4,8 mil milhões em ajuda ao Egito
Notícias ao Minuto

23:50 - 29/11/22 por Lusa

Economia Egito

A medida visa reforçar o recente acordo do país do norte de África com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Agência de Imprensa Saudita disse que o prolongamento iria permitir ao Egito abrir "novos canais de financiamento com organizações regionais e internacionais" e ajudar na conclusão de um acordo preliminar de três mil milhões de dólares (cerca de 2,9 mil milhões de euros) que o país com mais população do Médio Oriente alcançou com o FMI em outubro.

Riade não adiantou mais pormenores sobre os termos da extensão, incluindo por quanto tempo. A imprensa estatal egípcia não comentou o anúncio.

A economia egípcia foi duramente atingida pela pandemia da covid-19 e pela guerra na Ucrânia.

O Egito é o maior importador de trigo do mundo, sendo que a maior parte é proveniente da Rússia e da Ucrânia.

A inflação no país atingiu um pico de mais de 16% em outubro.

O acordo do Egito com o FMI, alcançado no mês passado, deve durar 46 meses e visa enfrentar o problema da inflação e restruturar a economia.

Os termos do acordo preliminar levaram o Governo egípcio a introduzir uma série de reformas económicas imediatas, incluindo uma subida nas taxas de juro e uma mudança para uma taxa de câmbio flexível.

O Egito recebeu um resgate de 12 mil milhões de dólares (11,6 mil milhões euros), quando o Governo do Presidente do país, Abdel Fattah el-Sissi, apostou num ambicioso programa de reformas que levou à subida dos preços.

Nos últimos anos, aliados regionais, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, injetaram milhares de milhões de euros na economia egípcia -- abalada durante anos por turbulência política após a queda do poder de Hosni Mubarak na revolução de 2011.

De acordo com dados do Governo, cerca de um terço dos 104 milhões de egípcios vivem na pobreza.

Leia Também: FMI quer contribuir para resolução de conflitos no mundo

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