No 3.º trimestre de 2022, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) registou um acréscimo homólogo de 4,1%, divulgou o INE, esta segunda-feira. No trimestre anterior, tinha aumentado 5,9%.
"Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 4,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior", pode ler-se no relatório do INE.
A evolução homóloga do ICT, explica o INE, resultou do acréscimo de 4,6% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 0,5% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.
"O acréscimo da primeira componente foi transversal a todas as atividades económicas, em que as maiores variações foram registadas nas que se enquadram nas secções B a N, que abrangem genericamente o setor privado da economia (5,0% na indústria, 5,2% na construção e 5,3% nos serviços)", pode ler-se.
Já a Administração Pública observou um acréscimo menor, de 3,5%. As horas efetivamente trabalhadas por trabalhador registaram acréscimos nos serviços (1,9%) e na construção (0,5%), enquanto a indústria e a Administração Pública apresentaram decréscimos, de 0,7% e 0,4%, respetivamente.
Leia Também: Das previsões de Bruxelas aos salários: Os cinco números da semana