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Lucros do BBVA sobem 47% para 4.842 milhões nos primeiros nove meses

O BBVA obteve um lucro atribuível de 4.842 milhões de euros até setembro, mais 47% do que no período homólogo, com receitas mais elevadas na atividade comercial, informou hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CMVM).

Lucros do BBVA sobem 47% para 4.842 milhões nos primeiros nove meses
Notícias ao Minuto

09:21 - 28/10/22 por Lusa

Economia BBVA

Este valor inclui algumas despesas não recorrentes tais como os 201 milhões de euros utilizados na compra de sucursais em Espanha à Merlin, os custos líquidos associados ao processo de reestruturação, bem como os 416 milhões de euros do BBVA USA e o resto das empresas vendidas ao fundo PNC.

Só no terceiro trimestre, o lucro foi de 1.841 milhões, mais 31,4%, apesar da incerteza gerada pela guerra na Ucrânia e do impacto da mesma na inflação e no crescimento económico, explica o banco.

A carteira de empréstimos e adiantamentos a clientes cresceu 14% para 373.765 milhões de euros, com o crédito malparado a melhorar para 3,5% em comparação com 4% um ano antes e um rácio de cobertura para possíveis insolvências de 83%, também melhor do que um ano antes.

Os depósitos de clientes cresceram 11,3% para 376.973 milhões, elevando os fundos totais dos clientes para 540.210 milhões após um crescimento de 12,1%.

No que diz respeito à solvência, o rácio CET1 do grupo "fully-loaded", que inclui todos os requisitos de capital em vigor, situou-se em 12,45%, ligeiramente acima do intervalo objetivo de 11,5%-12% exigido à instituição.

Nas principais áreas de negócio, Espanha registou um lucro de 1.312 milhões de euros, mais 10,2%, devido ao dinamismo das receitas recorrentes do negócio bancário e a menores despesas operacionais. Este valor inclui o impacto líquido de -201 milhões de euros da já referida compra de 662 escritórios à Merlin, que o banco tinha arrendadas.

O México foi, mais uma vez, a filial que ganhou mais dinheiro, nesta ocasião mais do dobro da Espanha, 2.964 milhões de euros, mais 64,7%, principalmente devido ao dinamismo do negócio de retalho.

A Turquia reduziu os lucros em 42,3% para 336 milhões de euros, o que inclui o impacto da aplicação da contabilidade por hiperinflação a partir de 1 de janeiro.

A América do Sul ganhou 614 milhões de euros, mais 87,4% do que um ano antes, devido à melhoria das receitas recorrentes e ao resultado de operações financeiras, que mais uma vez compensaram o crescimento das despesas, num ambiente de elevada inflação em toda a região.

Finalmente, a área de Resto de Negócios obteve 183 milhões de euros, menos 20,2%, principalmente devido ao desempenho do negócio do grupo nos Estados Unidos.

Leia Também: Lucros do BBVA sobem 57,1% no 1.º semestre para 3.001 milhões de euros

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