CGD vai continuar com uma posição de capital acima da média da Europa

O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que o banco vai continuar com uma das maiores redes de agências e com uma posição de capital acima da média da Europa e acima dos bancos portugueses.

Presidente da CGD diz que é necessário acelerar entrega de verbas do PRR às empresas

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Lusa
26/09/2022 18:14 ‧ 26/09/2022 por Lusa

Economia

CGD

"Para os próximos dois ou três anos, a mensagem é que a CGD vai continuar a ter uma das maiores redes de agências, sobretudo com o maior número de clientes, com maior número de clientes digitais, com uma posição de capital acima da média da Europa e acima dos bancos portugueses", afirmou Paulo Macedo.

Este responsável falava na Covilhã, no distrito de Castelo Branco, em mais um encontro Fora da Caixa, onde estava prevista também a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa e do presidente da SEDES, Álvaro Beleza que por motivos inadiáveis acabaram por faltar ao encontro.

Paulo Macedo deixou claro que a CGD "tem a maior base de depósitos" e "uma qualidade significativa dos seus ativos", pelo que vai continuar a fazer aquilo que é a razão da sua existência, ou seja, "trabalhar com os empresários e famílias e apoiar no fundo os seus projetos e sonhos".

O presidente executivo da CGD explicou ainda que em 2022 ainda existe "um sentimento negativo".

"Saímos da pandemia. A seguir estamos na guerra. As coisas, para 2023 não são as melhores, mas a receita fiscal está no topo porque alguém está a pagar impostos e porque há pessoas a comprar, empresas a vender e felizmente há mais pessoas empregadas", frisou.

Apesar de sublinhar que o ambiente "não é positivo", realçou que na perspetiva da CGD, "a generalidade das empresas tem maior faturação do que no ano passado e em 2019".

"O cenário é bastante complexo, mas é um cenário que está num patamar que em termos económicos tem coisas positivas", sustentou.

Paulo Macedo entende que o desemprego relativamente baixo é essencial para todos.

"Temos um cenário para 2023, cujas perspetivas são piores, mas apesar de tudo, neste cenário central não temos uma recessão como a Alemanha", salientou.

O responsável da CGD disse ainda que as taxas juro tiveram um pico acentuado e antes do previsto.

"Dizia-se que iam aumentar, mas de uma forma gradual. O que aconteceu é que subiram bastante mais depressa", referiu.

Já sobre a questão se a banca vai passar bem ou mal com todo este cenário, o presidente executivo da CGD foi claro ao afirmar que, se taxas juro forem para cima da inflação, "automaticamente o [crédito] mal parado disparava".

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