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Três empresas estatais chinesas saem da Bolsa de Valores de Nova Iorque

Três empresas estatais chinesas anunciaram hoje planos para sair da Bolsa de Valores de Nova Iorque, ilustrando a crescente desassociação das duas maiores economias mundiais, face ao escrutínio sobre as auditorias das empresas.

Três empresas estatais chinesas saem da Bolsa de Valores de Nova Iorque
Notícias ao Minuto

18:26 - 12/08/22 por Lusa

Economia Nova Iorque

A PetroChina Ltd., China Life Insurance Ltd. e China Petroleum & Chemical Co. não fizeram referência à disputa sobre as regras de auditoria ou às tensões entre Estados Unidos e China.

Em comunicados separados, mas com palavras semelhantes, emitidos com 30 minutos de diferença, as empresas citaram o pequeno volume de negociação das suas ações em Nova Iorque.

As firmas disseram que as ações vão continuar a ser negociadas na Bolsa de Valores de Hong Kong, que está aberta a investidores não chineses.

Washington alertou que as empresas chinesas, incluindo o grupo Alibaba, a maior empresa de comércio eletrónico do mundo, podem ser forçadas a abandonar o mercado de capitais dos Estados Unidos, se Pequim se recusar a permitir que os reguladores norte-americanos façam auditoria às empresas.

As autoridades norte-americanas alegam que os outros governos estrangeiros concordam com essa medida, que é exigida pela lei dos EUA.

A China diz que as negociações estão a progredir, mas autoridades dos EUA dizem que há questões importantes que não foram ainda resolvidas.

Os cidadãos norte-americanos também estão impedidos, por uma ordem emitida pelo anterior Presidente Donald Trump, de investir em ações de dezenas de empresas, que o Pentágono disse apoiarem o desenvolvimento militar da China.

As três empresas que anunciaram a sua saída dos mercados dos EUA não estão nessa lista negra.

O maior serviço de transportes compartilhados da China, o Didi Chuxing, deixou a Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 10 de junho, e ingressou na bolsa de Hong Kong.

A PetroChina, China Life e China Petroleum & Chemical, conhecida como Sinopec, disseram que os títulos afetados são ações depositárias norte-americanas, ou ADS, que representavam ações negociadas em Hong Kong.

O regulador de valores mobiliários chinês disse que a decisão das empresas teve como base "as suas próprias considerações comerciais".

Numa breve declaração, o regulador prometeu "manter a comunicação" com reguladores estrangeiros, para "salvaguardar conjuntamente os direitos e interesses legítimos das empresas e investidores".

Leia Também: Trump Organization. Julgamento por fraude fiscal agendado para outubro

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