Estes agregados familiares estão menos expostos a artigos mais intensivos em energia do que o agregado familiar médio.
"As famílias de rendimentos mais elevados tendem a gastar uma parte menor dos seus rendimentos no consumo intensivo de energia", de acordo com o inquérito realizado pelo BCE há um ano.
O inquérito também mostra que, durante a pandemia, a maioria dos agregados familiares não conseguiu aumentar as suas poupanças e até as reduziu em 16%, principalmente porque o respetivo rendimento diminuiu.
Aqueles que pouparam mais fizeram-no por causa do confinamento, medo de serem contagiados e por precaução.
Os apoios governamentais durante a pandemia destinaram-se aos agregados familiares que tiveram de utilizar as economias por terem sido negativamente afetados pela pandemia.
Os agregados familiares que poupam mais tendem a ter menos problemas de liquidez e menos propensão para o consumo.
Em março de 2021, 74% dos inquiridos não esperavam gastar o excesso de poupança acumulado desde janeiro de 2020 nos doze meses seguintes.
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