Bolsa de Lisboa em alta com Semapa a subir 2,47%

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Semapa a subirem 2,47% para 14,10 euros.

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Lusa
22/07/2022 10:22 ‧ 22/07/2022 por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09:05 em Lisboa, o PSI avançava 0,27% para 5.900,39 pontos, com 10 'papéis' a subirem e cinco a descerem.

Às ações da Semapa seguiam-se as da Greenvolt e da EDP, que se valorizavam 1,32% para 4,69 euros e 1,30% para 7,65 euros.

As ações da REN, NOS e Sonae eram outras das que mais avançavam, designadamente 1,14% para 2,67 euros, 0,97% para 3,76 euros e 0,79% para 1,12 euros.

As cotações das outras quatro ações que subiam registavam acréscimos entre 0,09% e 0,69%.

Em sentido contrário, as ações do BCP, CTT e Corticeira Amorim desvalorizavam-se 1,49% para 0,15 dólares, 1,23% para 3,21 euros e 0,60% para 9,94 euros.

O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje mistas, com os investidores a digerirem a primeira subida das taxas de juro diretoras em 11 anos, decidida na quinta-feira na reunião do Banco Central Europeu (BCE).

Na reunião de política monetária de quinta-feira o BCE aumentou em 0,50 pontos percentuais as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação e indicou que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro.

O aumento de 0,50 pontos percentuais foi superior ao antecipado de 0,25 pontos.

O BCE também anunciou a criação de um novo instrumento para proteger os países mais frágeis de ataques especulativos às suas dívidas.

A criação do Instrumento de Proteção da Transmissão (IPT) foi apresentada pelo BCE como "necessária para apoiar a transmissão eficaz da política monetária".

"O IPT será uma adição ao conjunto de instrumentos do Conselho do BCE e pode ser ativado para contrariar dinâmicas de mercado desordenadas, injustificadas e passíveis de representar uma ameaça grave para a transmissão da política monetária na zona euro", indicou o BCE em comunicado.

O Eurostat confirmou na terça-feira que a inflação homóloga avançou em junho para 8,6% na zona euro, contra 8,1% em maio e 1,9% em junho de 2021, e para 9,6% na União Europeia, contra 8,8% em maio e 2,2% em junho do ano passado.

A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, devido à subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro.

Os investidores temem que as pressões inflacionistas obriguem os bancos centrais a acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro, aumentando assim o risco de recessão.

Entretanto, no atual cenário de elevada incerteza e apesar das txas de juro do BCE, o euro continuava hoje a recuperar face ao dólar, mas a cotar-se a 1,0189 dólares, depois de ter fechado abaixo da paridade em 14 de julho (a 0,9991 dólares).

No outro lado do Atlântico, a bolsa de Wall Street terminou em alta na quinta-feira, com o Dow Jones a subir 0,51% para 32.036,90 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,36% para 12.059,61 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0189 dólares, contra 1,0182 na quinta-feira, depois de ter terminado em 14 de julho abaixo da paridade, a 0,9991 dólares, um mínimo desde 2002.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu também em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 105,17 dólares, contra 103,86 dólares na quinta-feira.

Leia Também: Bolsas europeias mistas com investidores a digerir subida de taxas do BCE

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