Bolsa de Lisboa segue em queda a acompanhar principais praças europeias

A Bolsa de Lisboa inverteu a tendência de abertura e negoceia em queda, com o PSI a recuar 0,34% para 5.991,90 pontos, acompanhando a tendência das principais praças europeias.

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Lusa
16/06/2022 10:25 ‧ 16/06/2022 por Lusa

Economia

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Pelas 09:05 (hora em Lisboa), das 15 cotadas que integram o principal índice bolsista português, quatro seguiam a subir, uma estava inalterada e 10 estavam a descer.

A Greenvolt - Energias Renováveis liderava as subidas, com um ganho de 1,05% para 6,71 euros, seguindo-se a EDP Renováveis que aumentava 1,01% para 22,02 euros.

Também a EDP e a Semapa negociavam no 'verde', ao subir 0,80% para 4,56 euros e 0,43% para 13,98, enquanto os títulos da REN se mantinham nos 2,73 euros.

Por outro lado, os CTT lideravam as quedas ao recuar 4,18% para 2,98 euros, seguidos do BCP que estava a cair 2,85% para 0,17 euros e da Jerónimo Martins que recuava 1,65% para 18,53 euros.

A Navigator descia 1,19% para 3,83 euros, enquanto a NOS caía 1,17% para 3,72 euros, a Corticeira Amorim 1,17% para 10,16 euros e a Sonae 1,098% para 1,10 euros.

À mesma hora, as principais bolsas europeias seguiam em baixa, um dia depois de a Reserva Federal norte-americana (Fed) ter decidido subir a taxa de juro de referência em 75 pontos base, o terceiro aumento desde março e o maior desde 1994.

A praça de Londres seguia a cair 1,60%, enquanto a de Paris recuava 1,31%, Frankfurt e Milão perdiam ambas 2% e Madrid também a cair 1,04%.

No mercado de matérias-primas, o Brent, o petróleo de referência da Europa, subia 0,65%, para 119,2 dólares.

Na quarta-feira, a Fed decidiu subir a taxa de juro de referência em 75 pontos base, o terceiro aumento desde março e o maior desde 1994.

A decisão foi anunciada em comunicado após uma reunião de dois dias do comité de política monetária do banco central norte-americano e a taxa dos fundos federais fica agora entre 1,50% e 1,75%.

O banco central norte-americano reafirmou a intenção de travar a escalada da inflação para que possa regressar à meta de 2%.

Nas novas projeções que divulgou, a Fed indicou que espera agora uma inflação de 5,2% este ano, em vez dos 4,3% que previa em março e antecipou um crescimento mais fraco de 1,7%, quando há três meses previa 2,8%.

No mesmo dia, Banco Central Europeu (BCE) prometeu "flexibilidade" na política monetária para acalmar a tensão no mercado de dívida, após uma reunião de emergência do Conselho de Governadores.

A instituição "vai aplicar alguma flexibilidade no reinvestimento" das obrigações adquiridas no âmbito do programa de emergência lançado durante a pandemia (PEPP), anunciou o BCE no final da reunião, na quarta-feira, realizada por videoconferência.

O BCE vai também "acelerar" o projeto de um novo instrumento "anti-fragmentação" para impedir uma divergência acentuada entre as taxas de juro dos países do Norte e os do Sul na zona euro.

Com estas medidas, o BCE pretende afastar a ameaça de uma nova crise das dívidas soberanas que comprometa a sua política de luta contra a inflação.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,70%

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