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Alerta do FMI em prol da saúde das contas públicas

A consolidação das contas públicas exigiu nos últimos anos fortes medidas de contenção orçamental, que tiveram o seu ponto mais negativo no corte de salários e pensões. Segundo avança hoje o Diário Económico, responsáveis do FMI alertam agora para a eventual necessidade de tornar os cortes permanentes em prol da 'boa saúde' das contas públicas.

Alerta do FMI em prol da saúde das contas públicas
Notícias ao Minuto

08:04 - 10/04/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Reforma do Estado

Segundo noticia esta quinta-feira o Jornal Diário Económico, os cortes nos salários e pensões registados durante o período de assistência financeira internacional poderão vir a prolongar-se no tempo. Pelo menos é esta a visão do FMI, que considera que as economias avançadas terão de manter um controlo apertado sobre a despesa do sector público.

Assim, segundo divulgado ontem no relatório Fiscal Monitor, documento da responsabilidade do FMI, caso as economias pretendam manter-se sustentáveis a longo prazo, será necessário atenderem a três elementos: “assegurar a sustentabilidade da despesa social e da folha salarial pública”; “alcançar ganhos de eficiência” e “estabelecer instituições que promovam o controlo da despesa”, explica o Diário Económico.

Neste particular, a organização liderada por Christine Lagarde, acredita ser necessário um foco na redução “da despesa social e nos custos salariais da administração pública”, fatores que, segundo aponta o relatório ontem conhecido, contribuíram de forma mais direta para o descontrolo das contas públicas. Segundo os responsáveis do FMI, o controlo relativamente a estes aspetos contribuirá, a longo prazo, para o crescimento das economias.

“Episódios passados de ajustamentos orçamentais de sucesso sugerem que os cortes nestas rubricas (custos salariais e despesa social) foram os mais duradouros e amigos do crescimento”, pode ler-se naquele documento, legitimando, desta forma, a continuação do congelamento de salários que se verifica em Portugal desde 2010 e os cortes na remunerações pagas aos trabalhadores introduzidos em 2011.

Relembre-se que no memorando de entendimento assinado por Portugal, está já inscrito um ponto onde se explica que os cortes verificados nos últimos anos terão de ser substituídos por reformas estruturais das remunerações pagas aos trabalhadores do Estado, objetivo que ainda não foi cumprido pelo Governo de Pedro Passos Coelho.

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