Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 1,98%, para os 31.880,24 pontos, o tecnológico Nasdaq ganhou 1,59%, para as 11.535,27 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 1,86%, para as 3.973,75.
"O mercado começou a semana com uma nota positiva, principalmente porque tinha acabado a precedente com a mesma tendência", comentaram os analistas da Briefing.com.
Para Art Hogan, da National Securities, uma série de indicadores técnicos mostraram que o mercado estava maduro para uma recuperação, o que provocou uma inflexão.
Wall Street "fez um risco na areia", na sua opinião, e decretou que os níveis atingidos depois de várias semanas consecutivas em baixa constituíam um "limite", sobre o qual se poderiam apoiar, mesmo que a curto prazo.
Outro elemento favorável, realçou Hogan, foi "a ausência de más notícias".
A praça nova-iorquina saudou mesmo as declarações do presidente Joe Biden relativas a um possível levantamento das tarifas alfandegárias sobre as importações de bens chineses, tal como as que fez sobre o lançamento de uma nova parceria económica na Ásia-Pacífico.
"Os investidores puderam finalmente recuperar a respiração", sustentou Art Hogan, que não deixou de relativizar: "Pelo menos, por enquanto".
Para Maris Ogg, fundadora, analista e gestora de investimentos da Tower Bridge Advisors, os investidores vão continuar a navegar à vista durante as próximas semanas, quiçá, nos próximos meses.
"Não penso que se avance muito antes de saber para onde vai a inflação. E pensamos que a resposta a esta questão só chegue no outono", desenvolveu.
Até lá, Wall Street vai permanecer orientada pelos algoritmos e os operadores especulativos, previu Maris Ogg.
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