Estes foram os produtos que mais aumentaram de preço com a guerra

Num cabaz de alimentos considerados essenciais, a pescada fresca, o óleo alimentar 100% vegetal e o salmão foram os produtos que registaram os maiores acréscimos de preço desde o início da guerra, segundo uma análise da DECO.

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Notícias ao Minuto
23/05/2022 08:33 ‧ 23/05/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

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Na última semana, o preço de um cabaz de bens alimentares considerados essenciais baixou, mas a verdade é que este mesmo cesto de compras já encareceu 22 euros desde o final de fevereiro, altura em que começou a guerra na Ucrânia, de acordo com a análise que tem sido divulgada, semanalmente, pela DECO Proteste. Quais foram os preços que mais subiram? 

"Já entre 23 de fevereiro, véspera da explosão do conflito armado na Ucrânia, e 18 de maio, os produtos que registaram os maiores aumentos de preço foram a pescada fresca (mais 55%), o óleo alimentar 100% vegetal (mais 47%), o salmão (mais 47%), o frango inteiro (mais 27%), a farinha para bolos (mais 25%), o bife de peru (mais 23%), o carapau (mais 22%), a manteiga com sal (mais 18%), o arroz carolino (mais 18%) e a febra de porco (mais 17%)", adianta a DECO, numa nota publicada no seu site. 

Relativamente às categorias de produto, no mesmo período, "o peixe e a carne são as que mais se destacam, com incrementos percentuais de 20,16% e 15,56%, respetivamente". 

Desde fevereiro, a DECO Proteste tem monitorizado, todas as quartas-feiras - com base nos preços recolhidos no dia anterior -, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares, que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

"Esta análise tem revelado aumentos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra", adianta a associação. 

Apesar de tudo, o preço deste cabaz de bens alimentares essenciais registou, entre 11 e 18 de maio, "uma ligeira quebra de 1,95 euros, passando a custar um total de 205,26 euros", nota a DECO Proteste, acrescentando que desde o início da guerra "o preço do mesmo cabaz já aumentou 11,78%, ou seja, 21,63 euros".

Leia Também: ASAE sem queixas sobre embalagens com menos produto pelo mesmo preço

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