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Bolsa de Lisboa em baixa com CTT a caírem quase 6%

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a seguir a tendência da abertura, com as ações dos CTT a caírem 5,92% para 3,98 dólares.

Bolsa de Lisboa em baixa com CTT a caírem quase 6%
Notícias ao Minuto

09:47 - 06/05/22 por Lusa

Economia Mercado

Cerca das 09h20 em Lisboa, o PSI recuava 0,71% para 5.748,51 pontos, com nove 'papéis' a descerem de cotação e seis a subirem.

Os CTT divulgaram na quinta-feira à noite que encerraram o primeiro trimestre com um resultado líquido de 5,4 milhões de euros, traduzindo-se numa queda de 38,1% em relação aos 8,7 milhões euros registados no mesmo período do ano passado.

Às ações dos CTT, seguiam-se as da Jerónimo Martins e da EDP Renováveis, que se desvalorizavam 1,48% para 19,92 euros e 1,02% para 20,38 euros.

Outros dos títulos que mais desciam eram os da Galp, REN e EDP, que se desvalorizavam 0,92% para 10,80 euros, 0,87% para 2,85 euros, e 0,68% para 4,26 euros.

Em sentido contrário, as ações da Altri e da Corticeira Amorim valorizavam-se, designadamente 1,05% para 6,72 euros e 0,78% para 10,38 euros.

As ações da Navigator também subiam, 0,30% para 3,95 euros.

O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, pressionadas pelas fortes baixas registadas em Wall Street, depois do Banco de Inglaterra e a Reserva Federal dos EUA (Fed) terem anunciado uma subida das taxas de juro.

O Banco de Inglaterra subiu na quinta-feira as taxas de juro de 0,75% para 1% no Reino Unido, depois da Fed ter decidido no mesmo sentido, por unanimidade, na quarta-feira uma subida de meio ponto percentual das taxas de juro para combater as pressões inflacionistas.

O aumento das taxas de juro nos EUA foi o maior aumento em mais de duas décadas e ocorreu apesar da contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre.

Os analistas do Banco Singular citados pela Efe explicam que embora a decisão do Fed fosse esperada pelos mercados, "a elevada incerteza num contexto de inflação elevada e expectativas mais baixas de crescimento económico" fizeram com que os mercados bolsistas reagissem com uma correção significativa.

Nos EUA, a taxa de desemprego de abril será divulgada hoje.

Depois do afundamento de Wall Street na quinta-feira, os mercados asiáticos também foram arrastados para baixo: o Hang Seng de Hong Kong caiu 3,55% e Xangai desceu 2,32%.

No mercado da dívida, os juros das dívidas soberanas estão a abrandar a subida.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0500 dólares, um mínimo desde fevereiro de 2017, contra 1,0511 dólares na quinta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 111,70 dólares, contra 110,90 dólares na quinta-feira.

Leia Também: Bolsas europeias em baixa, pressionadas pelas perdas de Wall Street

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