O resultado (lucro) bruto da Nokia, entre janeiro e março, totalizou 2.169 milhões de euros, superior em 12,6% em termos homólogos, enquanto o lucro operacional recuou 17,8% para 354 milhões de euros.
Em comunicado, a Nokia referiu ainda que o resultado líquido comparável (excluindo itens extraordinários) teve um aumento homólogo de 11% para 416 milhões de euros, já que não foram contabilizadas provisões para perdas de empréstimos a clientes.
Também não incluiu nos resultados comparáveis uma provisão de 104 milhões de euros para pagar a saída da Nokia do mercado russo, medida anunciada no início de abril na sequência das sanções contra Moscovo pela invasão da Ucrânia.
O lucro comparável foi influenciado positivamente pela forte procura pelo 5G (redes móveis de quinta geração) por parte das operadoras, bem como pelos ganhos alcançados com a restruturação, lê-se no comunicado.
A multinacional também não incluiu nos resultados comparáveis a provisão de 104 milhões de euros para pagar a saída da Nokia do mercado russo, medida anunciada no início de abril na sequência das sanções contra Moscovo pela invasão da Ucrânia.
Os lucros operacionais ajustados ascenderam a 583 milhões de euros até março, isto é, mais 6% em termos homólogos.
A empresa de tecnologia, um dos maiores fabricantes mundiais de redes de telecomunicações, juntamente com a chinesa Huawei e a sueca Ericsson, indicou que faturou 5.348 milhões de euros no período em análise, mais 5% que em igual período do ano passado.
A Nokia, por sua vez, aumentou as vendas em todas as regiões geográficas, exceto na Índia e na América Latina, onde diminuíram 19% e 16%, respetivamente.
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