Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 15º MÁX 23º

Faturação da Renault cai 2,7% no primeiro trimestre para os 9,75 MME

A Renault registou um volume de negócios de 9,75 mil milhões de euros entre janeiro e março, menos 2,7% em termos anuais, num trimestre afetado pelo fim das atividades na Rússia e escassez de semicondutores.

Faturação da Renault cai 2,7% no primeiro trimestre para os 9,75 MME
Notícias ao Minuto

07:07 - 22/04/22 por Lusa

Economia Renault

O fabricante automóvel francês anunciou hoje em comunicado que vendeu 551.733 veículos no primeiro trimestre, menos 17,1%.

Para além do caso específico russo, nos primeiros três meses também se verificou uma queda de 39% nas vendas em Espanha, para 16.179 unidades.

A Espanha foi assim relegada para o nono lugar entre os mercados da Renault, atrás mesmo da Índia (23.205) e Marrocos (16.502).

A Rússia, que era até recentemente o segundo mercado mais importante da Renault, após a França, principalmente devido à sua filial AvtoVaz (a marca Lada), sofreu um declínio de 34,3% com 75.104 unidades, o que pode ser explicado pelo início da invasão da Ucrânia a 24 de fevereiro.

A Renault anunciou a 23 de março que suspendia toda a atividade na fábrica de Moscovo e que procurava uma saída da AvtoVaz (que emprega 45.000 pessoas), o que, na prática, significa que está a tentar vender.

Na América Latina, as matrículas também caíram acentuadamente, mas não na mesma medida: -21,5% no Brasil com 26.048 veículos, -9% na Argentina com 10.218 unidades, e -14,8% na Colômbia com 10.031.

A razão pela qual a forte queda nas vendas (17,1%) não é igualada pela queda no volume de negócios (2,7%) tem a ver com o aumento de 5,6 pontos nos preços médios dos veículos. Isto faz parte da sua estratégia de favorecer a rentabilidade em detrimento do volume de vendas.

Também se deve ao facto de a empresa estar a favorecer os canais de venda mais lucrativos, ou seja, as vendas a particulares. Nos seus cinco principais mercados na Europa, este canal representou 69% do total entre Janeiro e Março, em comparação com 54% no mesmo período em 2021.

Um dos maiores problemas da Renault, que afeta a atividade nas fábricas, mas também na comercialização, como acontece com toda a indústria automóvel, é a escassez de semicondutores.

A empresa estima que este ano terá de deixar de produzir 300.000 veículos por este motivo, especialmente na primeira metade do ano, depois de já ter perdido 500.000 em 2021.

Leia Também: Carlos Silva termina 9 anos de liderança da UGT com crises consecutivas

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório