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Wall Street fecha em baixa com investidores a cederem à firmeza da Fed

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, com os investidores a cederem à divulgação das intenções da Reserva Federal (Fed), que confirmou que pretende acelerar as subidas da taxa de juro de referência, para lutar contra a inflação.

Wall Street fecha em baixa com investidores a cederem à firmeza da Fed
Notícias ao Minuto

23:13 - 06/04/22 por Lusa

Economia Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,42%, para as 34.496,51 unidades, o alargado S&P500 caiu 0,97%, para os 4.481,15 pontos, e o tecnológico Nasdaq apresentou a maior desvalorização, de 2,22%, que o colocou dos 14 mil pontos, nos 13.888,82.

Os investidores estiveram à espera, com inquietação ao longo da sessão, da publicação das minutas da última reunião do comité de política monetária da Fed, para procurarem novos sinais sobre a amplitude das futuras subidas de taxas de juro e o ritmo de redução do balanço do banco central.

Na ata da reunião, os membros da Fed mostraram que eram favoráveis a alterações de política mais acentuadas.

"Vários participantes sublinharam que uma ou várias subidas de 50 pontos-base (0,50%) (...) poderiam ser apropriadas em reuniões futuras, em particular se as pressões inflacionistas permanecerem elevadas ou se intensificarem", conforme o texto divulgado.

A Fed tinha começado em meados de março a subir a taxa de juro designada 'overnight', pela primeira vez desde 2018, mas tinha optado por uma alta mais modesta, de apenas um quarto de ponto percentual (0,25%).

Sobretudo, o banco central dos EUA parece agora determinado a desfazer-se mais rapidamente dos ativos, avaliados em milhares de milhões de dólares, que comprou durante a crise económica, causada pela pandemia, para apoiar a economia.

"A Fed revelou que previa reduzir o seu ativo em cerca de 10 mil milhões de dólares por mês, o que é o dobro do ritmo de redução do balanço realizado entre 2017 e 2019", comentou Paul Ashworth, da Capital Economics.

Para Sam Stovall, estratega-chefe da CFRA, contudo, "esta abordagem não é tão estrita como se esperava".

O Nasdaq, que tinha chegado a perder quase três por cento durante a sessão, recuperou algum terreno antes do fecho, tal como o Dow Jones.

Mas o índice VIX, designado "índice do medo" porque espelha a volatilidade, retomou a trajetória ascendente, registando em sessão "a sua maior subida diária desde 10 de fevereiro", assinalou Patrick Martin, analista da Schaeffer.

Nestas condições, os rendimentos obrigacionistas valorizaram. As relativas às obrigações do Tesouro a 10 anos subiram para 2,62%, dos 2,54% da véspera, um máximo desde março de 2019, bem antes do início da pandemia do novo coronavirus.

As taxas do crédito à habitação a 30 anos, uma referência no mercado dos EUA, por seu lado, superaram na quarta-feira o patamar dos cinco por cento, pela primeira vez desde há mais de 10 anos, e os pedidos de crédito imobiliário caiam pela quarta semana consecutiva, segundo a Mortgage Bankers Association.

Os desenvolvimentos da situação na Ucrânia, provocada pela invasão russa, continuaram no centro das preocupações dos investidores, até porque os EUA anunciaram uma nova série de sanções "devastadoras" contra a Federação Russa, contra os principais bancos e as filhas de Putin.

Leia Também: PSI cede 0,56% em dia de quedas mais acentuadas no resto da Europa

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