Petróleo já atingiu os 130 dólares por barril e pode "continuar a subir"
Uma análise da XTB, divulgada esta quarta-feira, revela que os preços podem "continuar a subir".
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Economia mercados
Esta semana continua a ser marcada pela escalada dos preços do petróleo - Brent do Mar do Norte ou o WTI dos EUA -, que atingiram máximos históricos na segunda-feira, superando brevemente 130 dólares (120 euros) por barril pela primeira vez desde 2008. Uma análise da XTB, divulgada esta quarta-feira, revela que os preços podem "continuar a subir".
"Ainda não se sabe se a Rússia decidirá ou não proibir as exportações de produtos energéticos. No entanto, as empresas ocidentais começaram a cortar as relações com a Rússia e deixaram de comprar petróleo russo no mercado spot. Se o fornecimento de até 3m bpd for congelado, o preço do petróleo poderá mesmo disparar em direção aos 150-165 dólares por barril", diz a XTB, numa nota enviada ao Notícias ao Minuto.
Por outro lado, "se a China aumentar as compras de petróleo russo enquanto os outros produtores aumentam a produção com o objetivo de começarem a vender à Europa, os preços do petróleo podem descer abaixo dos 100 dólares logo este ano".
Há momentos, de acordo com o Investing, o Brent descia 4,8% para 121,78 dólares por barril.
A invasão da Ucrânia determinada pelo Kremlin desencadeou uma onda de sanções internacionais, que dificultam a aquisição de petróleo russo pelas refinarias estrangeiras ou o financiamento para o transporte de matérias-primas da Rússia.
A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo bruto do mundo e os investidores receiam possíveis interrupções no fornecimento de hidrocarbonetos.
Por enquanto, as sanções económicas à Rússia pela invasão da Ucrânia não abrangem o setor da energia, mas os Estados Unidos, menos dependentes que a Europa graças à sua produção nacional, já admitiram proibir a importação de petróleo russo.
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