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"Tempestade perfeita" para restauração e alojamento. Pedem-se medidas

Segundo a AHRESP, o aumento dos preços dos combustíveis e da energia, a par do possível aumento das taxas de juro, são os "ingredientes que vão dar origem a uma tempestade devastadora com consequências imprevisíveis para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico".

"Tempestade perfeita" para restauração e alojamento. Pedem-se medidas
Notícias ao Minuto

08:57 - 22/02/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia AHRESP

Os aumentos dos preços dos combustíveis e da energia, combinados com a previsão de subida das taxas de juro, são uma "tempestade perfeita" para o setor da restauração e do alojamento, considera a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que apela a medidas para apoiar as empresas

"Os aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis e de energia, que já estão a provocar um brutal aumento da inflação das matérias-primas e a previsão da subida das taxas de juro são a 'tempestade perfeita' para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico. AHRESP apela ao Governo um plano de ação para apoiar as empresas", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Na opinião da Associação, "o aumento galopante dos preços dos combustíveis e da energia, o aumento dos custos das matérias-primas, sobretudo alimentares, e o possível incremento das taxas de juro são os ingredientes que vão dar origem a uma tempestade devastadora com consequências imprevisíveis para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico".   

Segundo a associação, as "consequências estão à vista: a inflação aumentou sucessivamente desde julho de 2021, e em janeiro de 2022 registou-se a maior taxa de variação no Índice de Preços ao Consumidor (3,3% a nível global e 3,7% na classe dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas), a mais elevada desde fevereiro de 2012".

Para a AHRESP, depois de dois anos de crise pandémica e restrições ao funcionamento, é prioritário o reforço da competitividade das empresas da restauração, similares e do alojamento turístico.

A associação considera urgente que as atividades económicas tenham "condições para contribuir para o aumento riqueza nacional e do emprego, o que só pode acontecer se não houver destruição do tecido empresarial português".

Por isso, considera fundamental que o Governo "tenha um olhar especialmente atento a esta conjuntura económica muito preocupante", criando um plano de ação que permita apoiar as empresas nesta fase crítica de saída da pandemia de Covid-19.

Leia Também: AHRESP pede ao Governo plano de ação para apoiar as empresas

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