De acordo com um comunicado da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), em 2024, "os centros receberam mais de 600 milhões de visitas, um número que tem vindo a crescer, e as vendas totais foram de 12,5 mil milhões de euros", mais 7% do que em 2023.
Segundo a mesma nota, "ao valor das receitas somam-se outros índices, com impactos e efeitos multiplicadores em toda a economia, e que indicam que o setor originou mais de 14 mil milhões de euros da riqueza do país, contribuindo para 5% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional".
O comunicado indicou que o "retalho organizado assegura mais de 350 mil postos de trabalho", cerca de 226 mil diretos e mais de 126 mil indiretos e induzidos, sendo que "estes números equivalem a mais de 6,5% do total do emprego nacional".
O estudo concluiu que o valor das remunerações neste setor supera os 4,7 milhões de euros, "com cada euro do setor, nesta área, a gerar 2,26 euros das remunerações totais da economia portuguesa".
Por outro lado, a receita fiscal atinge cerca de 3,5 milhões de euros, "um contributo de quase 8% para o global da receita arrecada com impostos no país (IVA e IRS)".
O estudo da Nova SBE revelou também que cada euro produzido no retalho organizado gerou 2,51 euros da produção total da economia nacional.
"Já em relação ao Valor Acrescentado Bruto [VAB] alcançou os 11 milhões e 250 mil euros, o que significa que cada euro de VAB dos centros comerciais gerou 2,22 euros do total do VAB nacional", destacou.
Os resultados do estudo foram divulgados hoje, durante a APCC Summit 2025, o congresso da Associação Portuguesa de Centros Comerciais.
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