PSI inverte tendência e desce com Jerónimo Martins a perder 1%

A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e negociava em baixa, com as ações da Jerónimo Martins a liderar as perdas, a cair 1% para 21,68 euros.

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Lusa
04/06/2025 09:56 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

PSI

Cerca das 09h25 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura e descia 0,21% para 7.443,41 pontos, com sete 'papéis' a descer, sete a subir e um a manter a cotação (Altri em 5,25 euros).

 

Na terça-feira, o PSI terminou a sessão a 7.456,30 pontos, um novo máximo desde junho de 2014.

Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as do BCP, Mota-Engil e Galp, que desciam 0,74% para 0,67 euros, 0,66% para 4,50 euros e 0,44% para 14,62 euros.

Mais moderadamente, as ações dos CTT, REN e Sonae desvalorizavam-se 0,40% para 7,49 euros, 0,34% para 2,95 euros e 0,16% para 1,25 euros.

Em sentido contrário, as ações da NOS e EDP Renováveis avançavam 0,52% para 3,88 euros e 0,50% para 9,13 euros, enquanto as da Navigator e Semapa subiam ambas 0,23% para 3,44 euros e para 17,36 euros.

Com a mesma tendência, as ações da Ibersol, Corticeira Amorim e EDP subiam 0,20% para 9,94 euros, 0,13% para 7,70 euros e 0,11% para 3,56 euros.

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, apesar da entrada em vigor, neste dia, do novo aumento pelos EUA, a nível mundial, com exceção do Reino Unido, das tarifas sobre o aço e o alumínio, que duplicam para 50%.

Hoje, os Estados Unidos aumentam as tarifas sobre o aço e o alumínio de 25% para 50%, num contexto de incerteza em torno das negociações de Washington com a China ou a União Europeia (UE) para chegar a acordos que ponham fim à guerra comercial.

Na terça-feira, o Presidente dos EUA, Donald Trump, isentou o Reino Unido do aumento global das tarifas.

A ordem executiva, que ajusta as taxas sobre ambos os metais, considerou necessário permitir a implementação do acordo bilateral assinado com Londres em 08 de maio e, consequentemente, tratar o país de forma diferente.

A agenda de hoje inclui o pacote da primavera do Semestre Europeu apresentado pela Comissão Europeia (CE), no qual esta analisa o cumprimento dos planos fiscais dos Estados-membros, emite recomendações económicas para todos os países e analisa a implementação dos respetivos planos nacionais de recuperação.

Os mercados continuam pendentes da decisão de quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE) sobre as taxas de juro, que deverão voltar a descer um quarto de ponto.

Os futuros do mercado em Wall Street estão estáveis, com uma subida de 0,04% e 0,05% para o Dow Jones Industrials e o S&P 500, e uma descida de 0,01% para o Nasdaq, depois de os três índices terem fechado na terça-feira em território positivo, com uma subida de menos de 1%.

O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a subir para 3.363,21 dólares, contra 3.348,53 dólares na terça-feira e o atual máximo histórico, de 3.414,65 dólares, verificado em 21 de abril.

O preço do petróleo Brent para entrega em agosto, a referência na Europa, recuava 0,27% para 65,57 dólares por barril, contra 65,63 dólares na terça-feira, devido à decisão da OPEP+ de aumentar a produção em julho, bem como ao aumento das tensões na guerra Rússia-Ucrânia e nas negociações nucleares Irão-EUA.

O euro estava a avançar para 1,1394 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1373 dólares na terça-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.

Leia Também: Bolsa de Lisboa encerra em alta numa Europa maioritariamente positiva

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