De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o volume de negócios da empresa passou de 125,1 milhões de euros em 2020 para 138,8 milhões de euros em 2021, o que representa um crescimento homólogo de 11%.
Por sua vez, neste período, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiu 12,7 milhões de euros, mais 7,1%.
A empresa precisou ainda que 57,4% do volume de negócios foi gerado fora de Portugal.
Por segmento, 75% dos 138,8 milhões de euros da faturação dizem respeito ao 'Next-Gen' e os restantes 25% ao 'value portfolio'.
Já o 'net cash' ascendeu a 55,8 milhões de euros, mais 4,3 milhões de euros do que em 2020.
"Os resultados da Novabase em 2021 revelam uma boa execução da estratégia e reforçam a nossa confiança e determinação para enfrentarmos os desafios que temos pela frente", afirmou, citado no comunicado, o presidente executivo da empresa, Luís Paulo Salvado.
Este responsável destacou ainda que, em 2021, as ações da Novabase valorizaram-se 60%, o que defendeu ser o reconhecimento do trabalho de toda a equipa.
Perante estes resultados, Luís Paulo Salvado anunciou que o Conselho de Administração vai propor uma remuneração de 0,43 euros por ação.
"As nossas principais apostas e desafios para 2022 permanecem inalterados: crescer a atividade internacional e a nossa equipa. Continuaremos também a procurar ativos para adquirir, de forma a acelerarmos a nossa estratégia, mas sempre numa perspetiva de criação de valor", acrescentou.
Apesar de referir que o contexto é incerto, o presidente executivo da Novabase garantiu que a empresa está preparada para "aproveitar as oportunidades".
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Novabase subiram 0,20% para 4,98 euros.
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