Petróleo alivia, mas permanece em níveis elevados. Foco está na Ucrânia

Apesar de estar a recuar nos mercados internacionais, a matéria-prima continua a ser negociada em patamares elevados e o foco está na tensão na Ucrânia. 

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Notícias ao Minuto
15/02/2022 08:35 ‧ 15/02/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

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Os preços do petróleo estão a aliviar na sessão desta terça-feira, com os investidores a realizarem mais-valias no seguimento da escalada que se verificou no dia anterior. Apesar de tudo, a matéria-prima continua a ser negociada em patamares elevados e o foco está na tensão na Ucrânia. 

De acordo com a CNBC, a descida do preço é, contudo, limitada, uma vez que os investidores receiam que a Rússia pode invadir a Ucrânia e interromper o abastecimento.

Há momentos, o Brent descia 1,5% para 94,88 dólares por barril, segundo dados do Investing, depois de na segunda-feira o preço do barril de petróleo Brent para entrega em abril ter ultrapassado a barreira dos 95 dólares no mercado de futuros de Londres.

Também o crude WTI recuava 1,8% esta terça-feira para 93,75 dólares por barril.

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã apelou hoje à Rússia para retirar as tropas da fronteira com a Ucrânia, no dia em que o Chanceler, Olaf Scholz, é esperado em Moscovo.

"A situação é particularmente perigosa e pode degenerar a qualquer momento (...) e devemos usar todas as oportunidades de diálogo para alcançar uma solução pacífica", disse Annalena Baerbock num comunicado. "A responsabilidade pelo fim da escalada está claramente do lado da Rússia, e cabe a Moscovo retirar as suas tropas", acrescentou.

Hoje, também, o primeiro-ministro japonês vai discutir a situação com o Presidente ucraniano, disse uma fonte do governo japonês à Agência de notícias France-Presse, com Tóquio a expressar "grande preocupação" sobre o risco de uma invasão russa.

A Rússia tem deslocados cerca de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia e realiza exercícios militares no mar Negro e na Bielorrússia, a poucos quilómetros de Kiev, o que faz temer a ocidente que se possa estar a preparar um ataque próximo contra o país vizinho.

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