Bolsa de Lisboa inverte tendência e segue em baixa

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a inverter a tendência da abertura, com as ações da EDP Renováveis e da EDP a descerem 1,70% para 17,92 euros e 1,59% para 4,21 euros, respetivamente.

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Lusa
10/02/2022 09:28 ‧ 10/02/2022 por Lusa

Economia

Bolsa de Lisboa

Cerca das 09:05 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, recuava 0,67% para 5.658,60 pontos, com 10 'papéis' a caírem, seis a subirem e três a manterem a cotação (Ibersol em 5,02 euros, Novabase em 4,98 euros e Ramada Investimentos em 7,20 euros).

Aos títulos das duas EDP seguiam-se os da Semapa e da Navigator, que estavam a desvalorizar-se 1,30% para 12,14 euros e 1,21% para 3,58 euros.

As ações da Aktri e da Galp eram outras das que mais desciam, estando a cair 1,11% para 5,79 euros e 0,85% para 9,92 euros.

No outro extremo, as ações da Pharol, CTT e NOS eram as que mais subiam, já que estavam a desvalorizar-se 3,21% para 0,09 euros, 1,23% para 4,93 euros e 0,51% para 3,57 euros.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, à espera da taxa de inflação nos EUA em janeiro, indicador determinante para a definição da política monetária da Reserva Federal (Fed).

Com os juros das dívidas soberanas e o preço do petróleo de novo a subir e com o conflito entre Kiev e Moscovo como pano de fundo, os investidores aguardam hoje a taxa de inflação dos EUA de janeiro, que é uma referência importante para a Fed alterar a política monetária.

Entretanto, no mercado da dívida, os juros das dívidas soberanas voltaram hoje a subir, depois de terem disparado para máximos desde a primavera de 2020 no início da semana e de a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ter assegurado na segunda-feira que qualquer retirada de estímulos será gradual.

Na segunda-feira, Lagarde também afirmou que o BCE utilizará todas as ferramentas e instrumentos à sua disposição para evitar uma potencial escalada dos juros das dívidas soberanas dos países da zona euro.

Os juros das dívidas soberanas europeias começaram a subir mais significativamente depois de a presidente do BCE, Christine Lagarde, ter admitido em 03 de fevereiro uma subida das taxas de juro diretoras do banco central da zona euro já este ano, para combater o aumento da inflação.

Na sequência da reunião do Conselho de Governadores e de uma subida da inflação homóloga 'flash' da zona euro para 5,1% em janeiro, o BCE admitiu na passada quinta-feira endurecer a política monetária este ano com subidas das taxas de juro.

Também na quinta-feira, o Banco de Inglaterra (BoE) subiu, pela segunda vez em dois meses, a taxa de juro diretora, de 0,25% para 0,5%.

A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na quarta-feira, com o Dow Jones a subir 0,86% para 35.768,06 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 2,08% para 14.490,38 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1432 dólares, contra 1,1437 dólares na quarta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 91,74 dólares, contra 91,55 dólares na quarta-feira.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,45%

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