Moody's espera que inflação comece a cair em 2023
A Moody's antecipa que a inflação deverá continuar a aumentar este ano, antes de começar a cair em 2023, considerando que o aumento dos preços resulta de fatores temporários.
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Economia Moody's
"Em muitos países, a inflação provavelmente irá aumentar mais em 2022, refletindo alterações recentes nos preços das 'commodities' e outros fatores", refere um relatório da agência de notação financeira divulgado hoje.
De acordo com o relatório da Moody's Investors Service, que aborda 10 questões-chave para este ano, a inflação deverá começar a desacelerar em 2023, com os analistas a considerarem "improvável" que os fatores temporários que estão a levar ao aumento dos preços se tornem permanentes, exemplificando com os preços do gás.
No entanto, os analistas admitem que "se as pressões inflacionistas se tornarem mais enraizadas em toda a economia global -- particularmente no mercado de trabalho -- isso sinalizaria que as altas taxas de inflação não dependiam de aumentos temporários de preços".
Perante esta perspetiva, esperam assim que os bancos centrais ajustem a política monetária "de forma adequada" para evitar um "sobreaquecimento e sustentar uma recuperação forte".
"Taxas de inflação ligeiramente acima das metas do banco central durante alguns anos não são necessariamente um problema, desde que as taxas de inflação não estejam a acelerar", referem.
A Moody's mostra-se convicta que as taxas de inflação irão cair no próximo ano, acreditando que apenas se iriam manter nos níveis atuais se houvessem "choques adicionais de preços", o que iria "sinalizar uma inflação que se está a enraizar na economia, com as pressões dos preços a tornarem-se mais amplas e persistentes".
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