As contas da empresa sediada em Redmond, no Estado de Washington, são divulgadas quando a organização está a apostar na indústria dos videojogos.
Entre os serviços da Microsoft cuja receitas mais cresceu estão o Azure e outros na 'nuvem' (46%), o programa informático para gestão de empresas Dynamics 365 (45%) e o portal para profissionais LinkedIn (37%).
Por seu lado, o crescimento do negócio proporcionado pela consola vídeo Xbox baixou para 10%, depois de em 2020 ter conhecido uma subida sem precedentes, devido ao surgimento da pandemia do novo coronavírus.
Na semana passada, a Microsoft anunciou que vai comprar, por 68,7 mil milhões de dólares, a empresa norte-americana de videojogos Activision Blizzard, o que vai ser a sua maior aquisição até à data e corresponde a uma forte aposta neste setor.
Com esta aquisição, a Microsoft torna-se a terceira maior empresa do setor por faturação, depois da chinesa Tencent e da japonesa Sony.
"Os videojogos são hoje a categoria de entretenimento mais dinâmica e emocionante em todas as plataformas e vão ter um papel-chave no desenvolvimento das plataformas do metaverso", disse, em comunicado, o presidente e administrador-delegado da Microsoft, Satya Nadella.
O metaverso, uma realidade paralela 100% virtual, é um dos grandes objetivos das maiores empresas de Silicon Valley, desde logo da Facebook, que inclusive mudou o nome da sua empresa de controlo ('holding') para Meta, para acentuar a importância deste conceito.
A Microsoft espera que a compra da Activision a ajude a criar um metaverso, onde os utilizadores podem jogar, comprar e relacionar-se por intermédio de avatares.
Além dos videojogos, a faturação dos produtos do sistema operativo Windows, que foi o emblema da empresa durante décadas, teve um crescimento entre 13% e 25%.
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