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Impacto da Ómicron irá provavelmente durar apenas "algumas semanas"

O impacto da variante Ómicron irá provavelmente durar apenas "algumas semanas" antes de permitir que a recuperação da zona euro continue, enquanto se espera que a inflação diminua, disse hoje um alto funcionário do Banco Central Europeu (BCE).

Impacto da Ómicron irá provavelmente durar apenas "algumas semanas"
Notícias ao Minuto

14:14 - 25/01/22 por Lusa

Economia BCE

"A curto prazo", a variante Ómicron "apresenta alguns riscos (...) mas penso que é cada vez mais claro que é um impacto de algumas semanas", disse o economista principal do BCE, Philip Lane, numa entrevista ao semanário lituano Verslo zinios.

Há "menos preocupação com a Ómicron do que tínhamos em dezembro", acrescentou. Embora os casos de contágio tenham vindo a aumentar desde o início do ano, os progressos na vacinação permitiram que os países da UE deixassem em aberto grande parte das suas economias.

Espera-se que o ano 2022 seja "outro ano forte de recuperação" após a rápida recuperação em 2021.

Estes comentários seguem os da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, que disse em meados de janeiro que a variante Ómicron iria pesar no crescimento económico dos EUA nos próximos meses, mas não fazer descarrilar a economia.

A Reserva Federal dos EUA (Fed) está a preparar-se para aumentar as taxas de juro para combater a subida dos preços, e decidirá na reunião de hoje e quarta-feira sobre o ritmo e extensão da mudança.

Não se espera qualquer anúncio semelhante quando o BCE reunir o seu conselho em 03 de fevereiro.

A inflação da zona euro em 2021 terminou a uma taxa homóloga de 5% em dezembro, a mais elevada desde o início do euro há 20 anos. Contudo, "temos uma visão clara" de que "a taxa de inflação cairá no final deste ano", disse Lane.

Espera-se que o agregado desça para cerca de 3,2% em 2022, e depois para menos de 2% - o objetivo do BCE - em 2023 e 2024, de acordo com as últimas previsões da instituição.

"Se víssemos chegar dados que sugerissem que a inflação poderia ser demasiado elevada em relação a 2%, é claro que reagiríamos", disse Lane.

Num tal cenário, o instituto cessaria primeiro as suas compras líquidas de dívida antes de analisar "os critérios para aumentar as taxas de juro", que se encontram atualmente a um mínimo histórico, explica.

Neste momento, o ciclo de recuperação está mais avançado nos EUA do que na Europa, pelo que "há todos os motivos para não reagir tão rapidamente como se poderia imaginar da parte da Fed", disse recentemente a presidente do BCE, Christine Lagarde.

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