A CGTP defendeu, esta segunda-feira, que o apoio à família na semana de contenção, a primeira de janeiro, seja pago a 100% "sem exclusões", exigindo ao Governo a totalidade do montante independentemente de haver ou não alternância no acompanhamento por parte dos progenitores.
"Exige-se que o Governo garanta a todos, sem exclusões, o pagamento da remuneração a 100%, independentemente de haver ou não alternância no acompanhamento por parte dos progenitores, no mínimo dois dias cada um, como pretende 'metricamente' o Governo", diz a central sindical, em comunicado.
A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN entende que "mais do que falar dos efeitos da pandemia e na acentuação das desigualdades, é hora de proteger os rendimentos das famílias e assegurar o bem-estar das crianças, razão pela qual esta é uma questão essencial que exige uma interpretação imediata e mais favorável da legislação por parte do Governo".
A CGTP lembra que, nessa semana, "muitas famílias voltarão a ser forçadas a acumular o teletrabalho com a assistência às crianças, situação que provoca stress laboral, instabilidade emocional e intranquilidade familiar, como as situações anteriores já demonstraram".
O apoio à família será reativado na semana de janeiro sem aulas, como já aconteceu no passado, no âmbito das medidas contra a Covid-19, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no final do mês passado.
"Com a necessidade desta semana sem aulas, será reativada "a medida de apoio à família, exatamente como foi construída em momentos anteriores, precisamente para garantir que há este apoio aos pais para acompanharem os filhos quando isso é necessário", disse a ministra, frisando que a modalidade é igual à que já foi feita no passado.
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