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Centenas de camionistas bloqueiam acesso a Durban em protesto

Centenas de camionistas sul-africanos bloquearam o principal corredor de transporte de mercadorias entre a cidade portuária de Durban e a capital económica Joanesburgo, em protesto contra a contratação de estrangeiros, foi hoje anunciado.

Centenas de camionistas bloqueiam acesso a Durban em protesto
Notícias ao Minuto

15:57 - 03/12/21 por Lusa

Economia Durban

"Temos uma multitude de veículos que foram estacionados ao longo das quatro faixas da autoestrada N3, bloqueando a autoestrada nos dois sentidos, (...) as autoridades de segurança estão a lidar com a situação", explicou Thani Dhoogra, porta-voz da concessionária.

A responsável adiantou, em declarações à televisão sul-africana ENCA, que o protesto teve início às 4h da manhã no acesso em Van Reenen, entre o KwaZulu-Natal e Gauteg.

Em declarações ao canal público SABC, o presidente da Associação dos Camionistas de Transporte de Carga da África do Sul (SACTDA), Daniel Mofokeng, referiu que os seus associados decidiram protestar contra a contratação de camionistas estrangeiros no país por o Governo não ter atendido as suas revindicações.

"Quem está realmente a causar a alta taxa de desemprego", questionou Mofokeng, salientando: "São esses estrangeiros e agora o governo também está do lado deles, enquanto nós levantamos questões genuínas. Essas pessoas até conduzem sem licenças válidas e o nosso governo nada faz", adiantou.

O Governo provincial de KwaZulu-Natal considerou que o "protesto" dos camionistas sul-africanos, que afeta o transporte de mercadorias para os países vizinhos, nomeadamente Moçambique, é um ato de "sabotagem económica".

"O bloqueio da N3, em Van Reenen, equivale a um ato de sabotagem económica não só do país, mas impede também a entrega de mercadorias aos nossos países vizinhos", referiu a ministra provincial dos Transportes e Segurança Comunitária, Peggy Nkonyeni, à imprensa local.

Segundo a Câmara de Comércio de Durban, o município eThekwini estima em 13,7 milhões (720.053,28 euros) por dia o valor dos prejuízos contabilizados pelo setor da logística sempre que há um bloqueio nos principais corredores N3, N2 e M7.  

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