Desempenho de titularização de créditos garantidos será estável ou melhor

A Moody's prevê que o desempenho da maioria das operações de titularização de créditos garantidos pela dívida dos consumidores europeus será estável ou melhorará em 2022, mas adverte que a inflação aumenta o risco do mesmo.

Portugal é dos que mais vai sofrer "destruição económica" com a pandemia

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Lusa
02/12/2021 14:31 ‧ 02/12/2021 por Lusa

Economia

Moody's

 

No Outlook 2022 para ABS (Asset-backed securities, instrumentos de dívida titularizados) & RMBS (Residential Mortgage-Backed Securities, obrigações de titularização hipotecária comercial), hoje divulgado a Moody's considera que a estabilidade ou melhoria do desempenho das referidas operações reflete economias em recuperação, que reforçarão os mercados de trabalho e a baixa exposição a moratórias.

Os ABS são títulos de obrigações emitidos pelas entidades financeiras e que estão apoiados por ativos financeiros, geralmente dívida.

Em relação ao risco da inflação, a Moody's defende que este aumentará devido à pressão sobre as pequenas e médias empresas (PME) em particular, mas também as finanças dos consumidores através de contas de energia mais elevadas.

"Embora a inflação seja uma nova ameaça para as famílias e PME europeias, as baixas taxas de juro continuarão a ajudar a sustentabilidade da dívida", refere a Moody's.

A Moody's refere ainda que os critérios de subscrição de garantias voltaram aos padrões pré-pandemia para a maioria das classes de ativos e países e serão estáveis em 2022, após o aperto temporário durante a pandemia.

No documento hoje divulgado, a Moody's indica que "também subsiste um cenário negativo em que surgem variantes resistentes à vacina que prolongam a crise e exigem novas medidas de contenção".

"O desempenho e a qualidade de crédito dos RMBS e dos ABS refletirão a melhoria das condições económicas, o reforço dos mercados de trabalho e uma exposição extremamente baixa a moratórias", afirmou Antonio Tena, vice-presidente senior 'credit officer' da Moody's, acrescentando que, "além disso, as dívidas moderadas dos consumidores e as elevadas taxas de poupança durante a pandemia colocaram muitos mutuários numa posição de força".

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