Esta evolução foi particularmente influenciada pelo agrupamento de energia, com uma descida de 26,1% em outubro, sem o qual o índice agregado teve uma queda de 1,8%, recuperando 0,9 pontos percentuais face a setembro.
Já a taxa de variação da secção das Indústrias Transformadoras caiu 3,9% em outubro, mais do que a descida de 3,6% em setembro.
Segundo os dados do INE, todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram descidas homólogas, exceto o de bens intermédios.
O agrupamento de energia apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total, originado por uma queda homóloga de 26,1%, contra uma descida de 16,9% no mês anterior.
Os agrupamentos de bens de investimento e de bens de consumo registaram descidas homólogas de 10,3% e de 0,8%, respetivamente, contra quebras de 13,7% e 4,6% em setembro.
O INE destaca o agrupamento de bens intermédios como o único contributo positivo, ainda assim, passando de uma taxa de variação de 4,5%, em setembro, para 1,1% em outubro.
A variação mensal do índice agregado foi 0,5%, contra 1,4% no mês anterior, segundo o instituto.
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