George Soros afirmou que a Europa enfrenta 25 anos de estagnação assim como aconteceu no Japão, de acordo com o noticiado pelo Jornal de Negócios.
Mesmo reconhecendo que a fase mais aguda da crise financeira que assolou a Europa desde o ano 2000 tenha acabado, sublinhou que existe uma crise política que dividiu o continente entre países credores e endividados.
O investidor criticou esta quarta-feira as políticas adotadas na Europa durante a fase mais crítica da crise como, por exemplo, o facto de terem encorajado os bancos a passarem nos testes de stress ao invés de incentivarem o aumento do crédito à economia.
Soros afirmou ainda que a Europa deve ir “mais longe na integração” e resolver o “problema da banca”, onde está a ficar para trás comparativamente ao resto do mundo, porque “pode não sobreviver a 25 anos de estagnação”.
A Europa “pode não sobreviver a 25 anos de estagnação”, afirmou Soros, recomendado que a Europa “vá mais longe na integração” e resolva o “problema da banca”, um aspeto onde a região está a ficar para trás em relação ao resto do mundo.